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Brasil é o 4º país mais perigoso do mundo para ambientalistas

Em 2020, pelo menos, 20 assassinatos ocorreram no país, aponta Global Witness.

13 de setembro - 2021 às 12h18

Nádia Pontes / Época 

O número de assassinatos de ativistas ligados a causas ambientais bateu um novo recorde em 2020. Em todo o mundo, 227 pessoas foram mortas por defenderem seus territórios, o direito à terra, seus meios de subsistência e o meio ambiente. O dado faz parte do relatório A última linha de defesa, da ONG Global Witness, divulgado nesta segunda-feira. No ranking global, o Brasil aparece na quarta posição, com 20 assassinatos, atrás de Colômbia (65 mortes), México (30) e Filipinas (29).  

Os números, porém, não retratam com precisão a hostilidade crescente, aponta a Global Witness. "Em alguns países, a situação dos defensores é difícil de medir – as restrições à liberdade de imprensa, ou onde o monitoramento independente de ataques não está ocorrendo, podem levar a subnotificações", alerta o relatório. A América Latina foi a região mais letal do mundo para ambientalistas. Das 227 mortes, 165 foram em países latino-americanos, 72,7% do total. No Brasil, a maior parte dos crimes (75%) ocorreu na Amazônia e vitimou indígenas.

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