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Chope com ciência: Salvador no festival internacional de palestras em bares

Evento tem como objetivo proporcionar debates interessantes, divertidos e relevantes em um formato acessível para o público.

22 de março - 2017 às 09h31
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UFBA

Salvador participa pela primeira vez, neste ano, de um inusitado festival internacional de divulgação científica: o “Pint of Science”, três noites em que renomados pesquisadores trocam laboratórios, bibliotecas e escritórios por bares, restaurantes e cafés, onde irão conversar com o público sobre as mais recentes descobertas de diversas áreas da ciência. O evento está marcado para os dias 15, 16 e 17 de maio, em mais de 100 cidades de 10 países – 22 delas no Brasil. Em cada uma, inclusive Salvador, está sendo definido o time de cientistas e humanistas que vai conversar com quem estiver nesses dias nos bares envolvidos. 

O evento tem como objetivo proporcionar debates interessantes, divertidos e relevantes em um formato acessível para o público, tocando em temas tão diversos quanto átomos, genes, vírus, cérebro, sociedade, tecnologia, sustentabilidade, planetas, galáxias etc. Pesquisadores da UFBA estarão na programação baiana, que tem à frente da organização o professor Denis de Melo Soares, vice-diretor da Faculdade de Farmácia da UFBA. A programação mundial do evento será divulgada no dia 27 de março.

“Pint” é uma unidade de medida usada no Reino Unido e nos Estados Unidos, que equivale a aproximadamente meio litro. Mas “Pint of Science” pode ser traduzido livremente como “Chope com Ciência”, uma vez que o “pint” é a medida mais comum da caneca de cerveja dos britânicos, os inventores do festival. Sem fins lucrativos, o “Pint of Science” acontece anualmente desde maio de 2013, é realizado por voluntários e foi criado por uma comunidade de estudantes de pós-graduação e de pós-doutorado, na Inglaterra.

Em 2012, dois pesquisadores do Imperial College of London – Michael Motskin e Praveen Paul – organizaram um evento chamado “Encontro com pesquisadores”, trazendo aos laboratórios dos cientistas pessoas acometidas por Mal de Parkinson, Alzheimer, doenças neuromusculares e esclerose múltipla, para mostrar a elas as pesquisas que estavam sendo realizadas. Então, eles pensaram: se as pessoas podem ir até os laboratórios se encontrar com os cientistas, por que os cientistas não podem sair de seus laboratórios para encontrar as pessoas? E criaram o festival. 

 

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