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Deputado petista denuncia violência da PM em Guanambi

“Polícia deve garantir direitos e não agir de forma truculenta”, afirmou Marcelino Galo.

23 de maio - 2016 às 13h46
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Divulgação

Policiais Militares lotados em Guanambi, no sudoeste baiano, reprimiram com violência um grupo de professores, estudantes e jovens do movimento social Levante Popular, que protestavam na chegada do deputado federal Lucio Vieira Lima (PMDB) ao aeroporto do município. O parlamentar ia cumprir agenda na cidade vizinha de Pindaí, quando teria solicitado escolta da Polícia Militar ao avistar o grupo no aeroporto. “Portávamos faixas e cartazes taxando ele de golpista, por ter votado a favor do impeachment de Dilma. Um dos seus assessores partiu pra cima de uma professora para tomar a faixa. A polícia foi chamada pelo deputado e começou a nos agredir”, relata uma das professoras que participava do ato.

Entre os agredidos também estava um advogado, que orientou o grupo a prestar queixa na delegacia da cidade. “Fiquei horrorizada ao ver a forma como a polícia nos tratou e como tratou o deputado. Éramos ali apenas cidadãos e cidadãs protestando, um direito que nos é garantido por lei”, afirma Marinalva Nunes Fernandes, doutora e professora do Campus IV da UNEB em Guanambi. O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública da Assembleia Legislativa, deputado Marcelino Galo (PT), repudiou a ação truculenta da Polícia Militar. “Repudiamos este tipo de atitude, porque a polícia deve garantir direitos, e não agir de forma truculenta contra quem luta pela democracia em nosso país”, afirmou Galo.

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