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Deputados baianos não usavam 'nomes públicos' em visitas ao escritório de Youssef

Alberto Youssef, preso na operação Lava Jato, é acusado de comandar esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que movimentou cerca de R$ 10 bilhões.

26 de maio - 2014 às 11h21
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Bahia Notícias

Os deputados federais baianos Luiz Ârgolo (SDD) e Mario Negromonte (PP) foram citados em matéria publicada pela revista Veja neste domingo (25) com o título de “Os nobres clientes do doleiro”. A publicação mostra quem são os parlamentares que mantinham relações diretas com o doleiro Alberto Youssef, preso na operação Lava Jato da Polícia Federal acusado de comandar um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que movimentou cerca de R$ 10 bilhões. Segundo imagens captadas pelas câmeras de segurança do prédio onde funcionava o escritório de Youssef, em uma área nobre da zona Oeste da capital paulistana, os parlamentares da Bahia não usavam os seus nomes públicos, com os quais foram eleitos, ao se registrarem em visitas ao local.

Negromonte, que nega ter qualquer relação com o doleiro e diz apenas ter um irmão que trabalhava no escritório do doleiro, se identificava como "Mario Silvio Mendes" (seu nome completo é Mario Silvio Mendes Negromonte). Já Luiz Argolo, que se chama João Luiz Ârgolo dos Santos, aparece nos registros apenas como "João Santos".

Na lista da PF, deputados de outros estados também aparecem como regulares visitantes do local. Além disso, a matéria da Veja ainda teve a acesso a comprovantes bancários de depositos feitos em dinheiro vivo na conta do senador e ex-presidente da República Fernando Collor que podem estar relacionados ao esquema de lavagem do doleiro.

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