A reforma trabalhista foi pauta no 3º Encontro de Saúde e Segurança do Trabalho, realizado no Ministério Público do Trabalho, nesta segunda-feira (27/11), em Salvador. O evento que teve o tema a "Reforma trabalhista e a saúde do trabalhador" debateu as repercussões negativas da nova legislação, que alterou mais de 100 artigos da CLT para os brasileiros. Segundo Augusto Vasconcelos, presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, a entidade é veementemente contra as medidas impostas pelo governo neoliberal de Temer e tem chamado atenção para os prejuízos causados à sociedade brasileira. Palestrante do evento, ele alertou “para as perdas com a terceirização irrestrita, aprovada a toque de caixa um pouco antes da reforma trabalhista”.
Com a expansão da prática, o número SESMT (Serviço Especializado em Engenharia e em Medicina do Trabalho) - obrigatório para preservar o bem-estar do funcionário – muitas vezes não vai existir, segundo o sindicato. De acordo com a entidade, o número de SESMT pode diminuir porque ele só existe em empresas acima de 101 empregados e com o aumento da terceirização e novas formas de contratação, haverá redução da quantidade de empregados contratados diretamente pela empresa.