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Espécies raras de araras serão reintroduzidas em seu habitat no sertão da Bahia

Ações de readaptação e soltura serão coordenadas pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres com apoio do Ministério do Meio Ambiente.

01 de maio - 2016 às 08h01
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National Geographic Brasil

Por Afonso Capelas Jr.

Em breve duas espécies ameaçadas de extinção voltarão a povoar o sertão da Bahia: as araras maracanãs-verdadeiras (Primolius maracana) e as ainda mais raras ararinhas-azuis (Cyanopsitta spixii) que só existem em cativeiro. Um projeto de iniciativa da Al Wabra Wildlife Preservation, ONG sediada no Catar, prevê para o final do ano que vem a soltura de 20 maracanãs-verdadeiras em Curuçá, cidade do norte baiano. Depois, em 2019 – quando se comemora 200 anos da descoberta da ararinha-azul pela ciência – um bando de machos e fêmeas de dez maracanãs e mais dez ararinhas-azuis serão readaptadas ao seu habitat na mesma região, na fazenda Concórdia, com mais de 2 300 hectares, de propriedade da ONG Al Wabra.

Apesar de não ser brasileira, a Al Wabra possui um criadouro que detém a maior quantidade de ararinhas-azuis do mundo. A espécie desapareceu da natureza há mais de 15 anos, depois que todos os esforços foram feitos para sua reintrodução. Hoje, apenas 112 indivíduos sobrevivem em cativeiros no Brasil, Alemanha e no Oriente Médio. As ações de readaptação e soltura das aves serão coordenadas pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (Cemave) com apoio do Ministério do Meio Ambiente (MMA).

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