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Irecê: obra em esgoto é classificada como farsa e prefeito rebate oposição

Hoje não tem mais esgoto a céu aberto, garante Elmo Vaz. Confira todos os detalhes!

18 de julho - 2017 às 13h08
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Bocão News e Metro1 / Fotos: Reprodução

A entrega parcial de uma obra de esgotamento sanitário em Irecê, no norte da Bahia, vem gerando polêmica na cidade. Conforme reclamação de uma oposição ferrenha na Câmara de Vereadores, a estrutura armada para inauguração da canalização no bairro Shampoo Charme "não passou de uma farsa". Segundo foi apontado em imagem aérea feita no dia da cerimônia de entrega, no sábado (15), o esgoto que há anos incomoda a comunidade foi realocado em poucos metros, o que traria malefícios aos moradores dos bairros Ieda 1,2 e 3 e Novo Horizonte. A denúncia envolvendo o Shampoo Charme integra o pedido de abertura de dez Comissões Especiais de Inquérito (CEIs) protocolado pelos vereadores Toinho do Judô (PRB), Consuelo Dourado (PSDB), Espedito Moreira, Margarida Cardoso e Leonardo da Silva, do PTN; José Irisvan de Souza e Valdereis Ferreira, do PSD. 


Há sete meses à frente da gestão municipal, o prefeito Elmo Vaz (PSB) rebate as críticas e as credita a uma desqualificação gratuita. "Hoje não tem mais esgoto a céu aberto, então, negar que essa é uma das obras mais importantes de Irecê. Eles fizeram uma foto aérea para mostrar que o entorno ainda tem esgoto. Tem, mas é claro que tem! Primeiro você faz a obra principal, que é uma manilha que sai de 1000 mm e termina em 800 mm. São 650 metros, passando por esse bairro e eu comecei a interligar os entroncamentos. Acho que a oposição deve provocar melhorias, ir para o embate político, mas quando ela tenta desqualificar algo que a própria população... (aprova)", enalteceu, em entrevista na Rádio Metrópole FM, na manhã desta terça-feira (18). 

De acordo com o site da Prefeitura de Irecê, o valor da obra no Shampoo Charme (nome dado pela presença de uma extinta empresa de cosméticos na localidade) é estimado em R$ 1,2 milhão (recursos próprios), com previsão de intervenção no Ieda 1, 2 e 3. Ainda segundo destacou Vaz, a obra não é obrigação do Município, mas contribuiu enquanto presidente da Codevasf para a aprovação de injeção de R$ 90 milhões para o esgotamento de Irecê. "Este recurso está na Caixa Econômica Federal, e a Embasa vai licitar a qualquer momento".
 


"Vamos reformar a Estrada do Feijão"

Prefeito da cidade de Irecê, Elmo Vaz (PSB), também conversou com Mário Kertész na manhã desta terça-feira (18) sobre as intervenções feitas na cidade, que possui cerca de 80 mil habitantes. “Vamos reformar a Estrada do Feijão, entregar a policlínica, mas nós precisamos levar alguma coisa para Irecê que gere emprego. Somos uma região que consegue se superar. Temos 15 vereadores, 8 estão comigo. A gente não tem tido dificuldades”, afirmou, ressaltando as obras em parceria com o Governo do Estado.

Segundo Elmo, que no início da campanha marcava apenas 1% das intenções de voto, o comércio ainda domina a economia da cidade. “Irecê não é mais uma produtora de feijão, produzimos cebola, beterraba, cenoura. Hoje somos uma dos maiores produtores de cebola do Nordeste. Todo mundo cria seus bichos, planta, é uma região de gente trabalhadora. Hoje somos um município que presta serviços, principalmente na saúde, privada”, completou.

Sobre segurança, o prefeito lembrou o recente assalto ao Banco do Brasil da cidade e culpou o tráfico de drogas pelo aumento da violência. "A gente sofreu um trauma, algo assustador. Foram mais de 50 homens que fizeram uma operação que parecia uma guerra. Estouraram o Banco do Brasil, mas não conseguiram levar, chegaram a arrombar o cofre. A segurança pública em Irecê não está ruim, as polícias estão articuladas, mas a questão das drogas atinge todos os municípios", disse.

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