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Marcelo Nilo é alvo de operação que investiga crimes eleitorais

Polícia Federal também está em sede de uma agência de Comunicação e na Secretaria Estadual da Fazenda.

13 de setembro - 2017 às 09h47
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A Tarde / Correio / Divulgação

Policiais federais deflagraram a Operação Opinião na manhã desta quarta-feira, 13, em Salvador. O alvo da ação é o deputado Marcelo Nilo, ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Eles cumprem mandados no prédio Villaggio Panamby, no Horto Florestal, onde mora o parlamentar. Seis agentes federais fazem buscas no gabinete de Nilo na AL-BA, que fica no terceiro andar do edifício Wilson Lins. Eles chegaram no Centro Administrativo da Bahia (CAB) em dois veículos sem plotagem: um Pajero de placa OZB-8339 e um Sentra, carro oficial, de placa JFC-5448. Nenhum deputado compareceu na Assembleia nesta manhã, de acordo com assessores políticos. Já os servidores trabalham normalmente, com exceção dos funcionários do gabinete de Nilo, que foram proibidos de entrar na sala. Um policial federal está na porta do escritório, impedindo a entrada no local. Os demais agentes fazem buscas no local. Um policial militar e um cidadão, que estava na Assembleia no momento da chegada dos policiais, foram convidados a testemunhar a ação.

Babesp

A ação investiga crime de falsidade eleitoral envolvendo a empresa Bahia Pesquisa e Estatística LTDA (Babesp), conhecida como "DataNilo", que é apontada como de propriedade de Nilo. A operação, que é realizada com o Ministério Público Eleitoral (MPE), apura se o político prestou informação falsa à Justiça Eleitoral afirmando que não seria dono da Babesp. De acordo com as investigações, há indícios de que ele é o controlador da empresa, que seria utilizada para contabilizar recursos usados de forma ilegal em campanhas políticos por meio de "caixa 2". A PF e MPE também suspeitam de manipulação no resultado de pesquisas eleitorais divulgadas pela empresa.

Policiais estão também na sede da Leiaute Comunicação e na Sefaz 

Além de Nilo, são alvos da ação o genro  do deputado, Marcelo Dantas Veiga, e o sócio da Babesp Roberto Pereira Matos. Policiais também estão na sede da empresa Leiaute Comunicação e em um prédio na avenida Cardeal da Silva, na Federação, onde mora uma pessoa ligada a Nilo, e na Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz), no Centro Administrativo da Bahia. No total, são cumpridos sete mandados de busca e apreensão expedidos pelo Tribunal Região Eleitoral da Bahia (TRE-BA), com base em representação da Procuradoria Regional Eleitoral da Bahia (PRE-BA).
A reportagem tentou contato com o deputado Marcelo Nilo, mas ele não atende o seu telefone celular. A assessoria da Sefaz também foi procurada e ficou de se posicionar sobre a operação, o que ainda não ocorreu.

 

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