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Morre Rogéria, a transformista

‘Em Cantagalo, nasceu a maior bicha do Brasil – no caso, eu – e o maior macho do Brasil, Euclides da Cunha’.

05 de setembro - 2017 às 16h20
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A Tarde

Aos 74 anos, faleceu a transformista Rogéria na noite desta segunda-feira (4). Rogéria foi levada para a UTI do Hospital Unimed, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, durante o período da tarde. A informação sobre o falecimento de Rogéria emocionou muita gente.  Rogéria lutava há alguns meses contra um problema de saúde, que foi descrito pela imprensa como infecção renal. O Hospital Unimed-Rio informou que a causa da morte de Rogéria foi um choque séptico. De acordo com a unidade hospitalar, ela estava internada na unidade desde 8 de agosto devido a um quadro de infecção urinária. No último dia 25 de agosto, a atriz chegou a receber alta da Unidade de Tratamento Intensivo do hospital e foi levada para o quarto. Em julho, a atriz tinha sido internada por duas semanas em uma clínica em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio. Ela deu entrada na unidade no dia 13 por conta de uma infecção generalizada. O seu quadro havia piorado depois de uma crise convulsiva. 

Nascida Astolfo Barroso Pinto (Cantagalo, 25 de maio de 1943) foi maquiadora na extinta TV Rio e vedete. Morou no exterior, apresentando vários shows, e em 1979 recebeu o Troféu Mambembe, pelo espetáculo que fez ao lado de Grande Otelo. Em uma entrevista, a estonteante Rogéria declarou: “Em Cantagalo, nasceu a maior bicha do Brasil – no caso, eu – e o maior macho do Brasil, Euclides da Cunha”. Rogéria, desde sua infância tinha consciência da homossexualidade e na adolescência virou transformista e assumiu uma carreira de maquiadora. Antes disso, virou figura assídua no auditório da Rádio Nacional, particularmente nos programas estrelados pela cantora Emilinha Borba, da qual era fã de carteirinha.
 

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