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O tricolor voltou: rodada ajuda e Bahia sobe para Série A do Brasileiro

Confira análise de desempenho de cinco dos principais jogadores do Esquadrão na série B!

27 de novembro - 2016 às 12h00
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Correio / Divulgação E.C.Bahia

Festa antes, durante quase todo o primeiro tempo e depois. A torcida do Bahia foi até Goiânia buscar o acesso e assim o fez. Se o ponto necessário não veio, já que a equipe perdeu para o Atlético-GO por 2x1, os tricolores presentes no Estádio Olímpico foram o ponto alto. O tricolor precisou esperar 15 minutos para comemorar, já que contou com a ajudinha do Oeste, que venceu o Náutico por 2x0. O jogo no Recife atrasou devido a invasão de torcida do Timbu. O que interessa, porém, é que o Bahia está na Série A de 2017, após uma campanha incrível de recuperação no segundo turno, onde fez 38 pontos. 


Juninho

Talvez seja uma unanimidade entre a torcida do Bahia que o volante Juninho foi o principal jogador do time não só no Brasileirão como em toda temporada. Para se ter uma ideia da importância do jogador no elenco, vamos aos números: Juninho atuou no tricolor em 33 jogos na Série B. De acordo com o Footstats.net, ele é o primeiro em desarmes do time, com 100 tentativas certas. Mas não é só na defesa que ele vai bem: o jogador é também o primeiro em passes certos. Até o jogo contra o Sampaio Corrêa ele havia acertado 1264 passes. Outro fundamento bem executado pelo volante é o lançamento. Foram 78 lançamentos certos e 49 assistências para finalizações. Mas o que fez o jogador cair nas graças do povo mesmo foram os gols marcados. Apesar de ser um jogador, teoricamente, de contenção, Juninho é o 3º artilheiro do time na Série B com seis gols. Além disso, 3º que mais chuta certo ao gol e o 2º que mais acerta cruzamentos.
 


Hernane

Contratado para ser o “homem do gol” no Bahia, Hernane começou a temporada fazendo o que esperavam dele. Foi o artilheiro do time tanto no Campeonato Baiano quanto na Copa do Nordeste. No Campeonato Brasileiro, o “Brocador” viveu bons momentos, mas também teve que conviver com um jejum de gols. Hernane ficou quase dois meses sem marcar, mas quando quebrou a “maldição” foi em grande estilo. Foi dele o gol salvador que garantiu o triunfo do Bahia diante do Sampaio Corrêa aos 47 do segundo tempo. Ali, o atacante mostrou todo seu talento e experiência: cara a cara com o goleiro foi frio e o encobriu. O atacante também exerceu outras funções no clube. Além de goleador e capitão, Hernane também apareceu para marcar em diversas ocasiões e fazia bem o pivô.
 


Tiago

Vindo do Atlético-MG, Tiago chegou ao Bahia com o Campeonato Brasileiro da Série B já em andamento. Juntamente com Jackson – que também merece ser mencionado –, o jogador formou uma dupla de zaga consistente. Foram 32 gols sofridos, menos do que o campeão Atlético GO (34), e dos adversários durante a competição pelo G4 Avaí (33), Vasco (40) e Náutico (41). Os números da zaga melhoraram muito com a chegada de Tiago. No primeiro turno, por exemplo, quando o jogador ainda não estava no clube, o Bahia sofreu 18 gols em 19 jogos. Tiago estreou no time na vitória por 1 a 0 diante do Luverdense, na Fonte Nova.
 


Edigar Junio

Em números de gols no Campeonato Brasileiro da Série B, Edigar Junio só perde para Hernane. Ao todo, são sete gols. Durante quase toda competição, o Bahia jogou em um esquema tático que contava com três atacantes. E Edigar quase sempre esteve lá, na função de um dos atacantes que jogavam pelos lados do campo. Assim como Hernane e Juninho, Edigar foi decisivo em jogos fundamentais. Foi dele os gols do empate contra o Luverdense por 2 a 2, um deles no último minuto da partida. Se tem alguma coisa que atrapalhou o atacante no campeonato foram as lesões. Por conta delas, ele atuou no Bahia na Série B 25 vezes, sendo titular 23.
 


Régis

No início do Campeonato Brasileiro certamente era esperado que o nome de Renato Cajá estivesse em uma lista como essa. Régis, contratado quase que para ser uma sombra do jogador, seria um mero coadjuvante. Mas o tempo mostrou o contrário. Está certo que Cajá foi titular em quase toda temporada, mas Régis se destacou por ser decisivo quando entrou no jogo. Contra o Ceará, por exemplo, o meia saiu do banco – substituindo Cajá - para fazer o Bahia virar o jogo. Ele marcou um gol e deu uma assistência. Coisa parecida já havia acontecido antes. Dos 19 jogos que começou no banco, ele substituiu Renato em 13 oportunidades. E, ao todo, fez quatro gols e deu quatro assistências. Por conta da boa fase, Guto Ferreira, após o jogo contra o Sampaio Corrêa, decidiu colocar Régis no time titular, deixando Cajá no banco.

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