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PF desarticula esquema criminoso em cooperativa no Porto de Aratu

Quadrilha desviava cargas, praticava extorsão e intimidação de testemunhas. Confira todos os detalhes!

16 de junho - 2015 às 11h02
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Setor de Comunicação Social PF Bahia

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (16) a Operação Carga Pesada com o objetivo de desarticular uma organização criminosa que agia dentro de uma cooperativa de caminhoneiros desviando cargas de navios do interior do Porto de Aratu, localizado em Candeias, a 50km de Salvador. Aproximadamente 200 policiais federais estão dando cumprimento a 53 mandados judiciais, dentre eles 24 de prisão, duas conduções coercitivas e 27 de busca e apreensão na Bahia e Minas Gerais. As investigações começaram a partir de duas apreensões de caminhões realizadas pela polícia em Minas Gerais e São Paulo. Os policiais identificaram um desvio de 100 milhões de reais em mercadorias, nos últimos dez anos. O objeto do furto consistia, principalmente, em fertilizantes e concentrado de cobre.

O primeiro escalão da organização criminosa era composto pelos diretores da cooperativa, que organizava o carregamento de caminhões e o transporte de todas as mercadorias do Porto de Aratu para unidades produtoras e consumidores em diversas regiões do País. A organização criminosa contava com o auxílio de guardas e empregados das empresas furtadas, agentes da empresa de segurança patrimonial, motoristas e policiais reformados. O modus operandi da quadrilha envolvia, além do roubo das cargas, a prática de extorsão e intimidação de testemunhas. Durante o ano em que ocorreram as investigações, a Polícia Federal identificou três homicídios e três tentativas de homicídio praticados por integrantes da organização com a finalidade de silenciar testemunhas e garantir a continuidade dos crimes.

Os envolvidos responderão por furto qualificado, participação em organização criminosa, falsidade ideológica, corrupção ativa, corrupção passiva, coação no curso do processo e homicídios de testemunhas que ameaçaram delatar a organização.

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