Minutos depois do prefeito de Medellín apontar pelo menos 25 mortos no acidente com o avião da Chapecoense, na madrugada desta terça-feira (29), na cidade de La Unión, na Colômbia, a polícia de Medellín confirmou que 76 pessoas não resistiram ao acidente. De acordo com o general General José Acevedo Ossa, da polícia local, responsável pelo resgate, não há confirmação sobre quem são as vítimas. Inicialmente, foram socorridos os jogadores Alan Ruschel e os goleiros Danilo e Follmann. Outras três pessoas teriam sido encontradas com vida, mas o número de sobreviventes caiu para cinco pois um morreu no caminho para o hospital. No voo estavam 81 pessoas, entre jogadores, dirigentes, convidados e jornalistas.
Alguns atletas da Chapecoense não viajaram com a delegação. A lista inclui os seguintes jogadores: Neném, Demerson, Marcelo Boeck, Andrei, Hyoran, Martinuccio, Nivaldo e Rafael Lima. Eles não vinham sendo utilizados pelo treinador Caio Júnior. Segundo a rede de TV Caracol, a aeronave sobrevoava as cidades de La Ceja e Abejorral quando sumiu do radar. Uma operação de emergência foi ativada para atender ao acidente. A Força Aérea Colombiana dispôs helicópteros para ajudar em trabalhos de resgate, enquanto a Aviação Civil instalou um centro de operações no aeroporto.
A agência de notícias russa Sputinik informou que o local é de difícil acesso, o que estaria dificultando o trabalho de resgate, e há relatos de vários feridos. O avião da Lamia, matrícula CP2933, decolou de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, com 72 passageiros e nove tripulantes a bordo.