Como foi antecipado pela coluna Irecê & Chapada, do Caderno Municípios Agro & Negócios, jornal A Tarde, a pretensa candidatura de Beto Lélis (PMDB) a deputado federal deve mesmo “cair por terra”. Nesta quarta-feira (16), a Procuradoria Regional Eleitoral na Bahia (PRE/BA) divulgou lista com 30 ações de impugnação de registro de candidatura no estado: sete à Assembleia Legislativa e 23 à Câmara dos Deputados. Todas tem como base a Lei da Ficha Limpa (nº 135/2010). De acordo com a PRE/BA, a rejeição de contas pelos Tribunais de Contas (da União, do Estado e dos Municípios) foi o motivo mais recorrente nos pedidos de impugnação.
Entretanto, no âmbito federal, as exceções ficam por conta de Joseph Bandeira, do PSB de Juazeiro, condenado por crime contra a administração pública. E, claro, Adalberto Lélis Filho, o popular Beto Lélis, PMDB de Irecê. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), ele tornou-se inelegível por ter sido condenado pelo TRE pela prática de crime eleitoral, cuja sentença já transitou em julgado. Na esfera estadual, Joseildo Ramos (PT / Alagoinhas) foi condenado por crime contra a Administração Pública, Herzem Gusmão (PMDB / Vitória da Conquista) condenado em segunda instância pelo TRE por ilícito eleitoral, enquanto Carlos Augusto Rodrigues de Brito (PSDB / Salvador) - o Ninha Brito, ex-vocalista da Timbalada - foi demitido da Administração Pública.
Do último domingo (13) até a noite desta terça (15), a PRE/BA analisou 982 pedidos de registro de candidatura para cargos eletivos majoritários (senador, governador e vice) e proporcionais (deputados federal e estadual).
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