Por Yuri Abreu – Foto Notícias da Bahia
A prefeita de Lauro de Freitas, Débora Régis (UB), disse que vai acionar a sua antecessora no cargo, Moema Gramacho, pelo caos financeiro e administrativo na cidade localizada na Região Metropolitana de Salvador.
A declaração de Débora foi dada com exclusividade ao Notícias da Bahia, nesta quarta-feira, durante o 8° encontro de prefeitos, evento realizado pela União dos Municípios da Bahia (UPB), que acontece entre estas quarta e quinta-feira (30), no Centro de Convenções de Salvador, na orla da Boca do Rio.
“Na verdade não foi somente o problema da questão da Folha, mas como também no período de dezembro, a ex-prefeita, no intuito de tentar fechar as contas dela, ela deixou muita gente sem frequência, muita gente já estavam demitidos em novembro. E o que as pessoas chegam lá questionando é que trabalharam o mês de dezembro. Porém, quando a gente vai ver no sistema, não estava trabalhando para a gente e seria, no caso, em novembro, a demissão de todos eles. Só que não foi informado para essas pessoas. Então a gente pega um problema muito maior […] que foi deixado pela ex-prefeita. Também teve uns problemas que foram até apresentados esses dias, que é um sucateamento dos veículos que prestam serviço à população”, disse ela.
A gestora também comentou sobre os veículos da prefeitura do tipo ônibus escolar, ambulâncias, que foram encontrados sucateados pela nova gestão.
“Eu cheguei no local, onde tem várias ambulâncias, carros, que muitas vezes, tem dois anos lá parado, que às vezes era pra trocar uma bateria, pra trocar um bico. Coisas simples, que eram pra serem trocadas e tá colocando isso à disposição dos serviços públicos. Isso faz com que a gente economize, porque a gente deixa de alugar mais carros, mas infelizmente, o que a gente vê na cidade, ao longo desses 20 anos, não houve gestão, não houve uma responsabilidade com dinheiro público”, prosseguiu.
Débora afirmou que vai judicializar a ex-prefeita Moema Gramacho (PT), pela situação encontrada na prefeitura de Lauro de Freitas.
“Eu tenho até dia 31 de março pra finalizar a transição, onde eu vou colocar tanto para os órgãos fiscalizadores, colocar no TCU, no TCM, como também no Ministério Público porque tudo que a gente está vendo na cidade não pode e não vai ficar impune”, concluiu Débora Régis.