A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), lamentou nesta quinta-feira (5/11) a morte do ex-deputado do Partido dos Trabalhadores Paulo Frateschi. O petista, que tinha 75 anos, foi esfaqueado pelo próprio filho em São Paulo.
“Profundamente triste com a perda do companheiro Paulo Frateschi. Que Deus dê forças à família e aos muitos amigos e amigas que ele fez, ao longo de uma vida de coragem política, solidariedade e generosidade”, declarou a ministra em postagem nas redes sociais.
Segundo informações da Polícia Militar, equipes da corporação foram acionadas para atender a uma ocorrência na qual um homem em surto havia agredido o próprio pai com golpes de arma branca na Vila Ipojuca, zona oeste de São Paulo.
O autor do crime, Francisco Frateschi, de 34 anos, atingiu o pai com facadas no abdômen.
De acordo com a PM, o ex-deputado entrou em parada cardiorrespiratória, foi socorrido pelo resgate e encaminhado ao Hospital das Clínicas, mas não resistiu aos ferimentos.
A mãe de Franscisco, Yolanda Vianna, e a irmã, Luisa, tentaram intervir e sofreram ferimentos. Ambas passam bem e estão recebendo acompanhamento médico.
Pessoas ligadas à família relataram que Paulo vivia em Paraty (RJ) com Yolanda e o filho do casal. A família estava na capital paulista para que Francisco passasse por atendimento psiquiátrico. Ele estaria sob efeito de medicamentos desde a última sexta-feira (31/10).
Francisco, que é oceanógrafo, foi contido e “conduzido para providências legais”, ainda segundo a Polícia Militar.
Como mostrou o Metrópoles, ele está sedado na UPA Lapa, onde recebe atendimento médico. Assim que sair da sedação, o autor do crime será transferido para o 91º Distrito Policial (Ceagesp), onde o caso é investigado.
Paulo Frateschi, que foi deputado estadual entre 1983 e 1987, também foi presidente do PT em São Paulo.
Assim como Gleisi, o partido também lamentou a morte.