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Francisco Cuoco, um dos grandes galãs da teledramaturgia brasileira, morreu nesta quinta-feira (19) aos 91 anos, em São Paulo. Internado no Hospital Albert Einstein por cerca de 20 dias, ele estava sedado devido a complicações da idade e uma infecção após um ferimento.
Nascido em 29 de novembro de 1933, no bairro do Brás, em São Paulo, e filho de imigrantes italianos, Cuoco começou a trabalhar como feirante antes de dedicar-se à atuação. Formou-se na Escola de Arte Dramática e estreou nos palcos em 1958, ao lado de nomes como Fernanda Montenegro, antes de ingressar na televisão em 1957, na TV Tupi.
Na Globo, onde chegou em 1970, tornou-se ícone com papéis que marcaram gerações: Cristiano de “Selva de Pedra” (1972); Carlão, o taxista de “Pecado Capital” (1975); Herculano Quintanilha, o astuto vidente de “O Astro” (1977); além dos gêmeos de “O Outro” (1987). Seu perfil viril, voz marcante e carisma consolidaram sua imagem de galã, conquistando prêmios como APCA e Troféu Imprensa.
Embora sua carreira na TV tenha sido a mais destacada, Cuoco também brilhou nos palcos em montagens como “O Beijo no Asfalto” (1961), e no cinema, com participações em filmes como “Traição” (1998) e “Cafundó” (2005). Ele deixa três filhos: Rodrigo, Diogo e Tatiana.