Nesta quarta-feira (19), o pastor Sinval Ferreira, de 41 anos, foi condenado a 11 anos e 3 meses de prisão ao ser acusado por abuso sexual mediante fraude e extorsão dos seus fiéis. O líder religioso foi preso em 2024 pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) por movimentar “unções” que promoviam abusos sexuais.
A condenação do pastor foi realizada através da 2ª Vara Criminal de Samambaia, e a juíza analisou o comportamento de Sinval como sendo algo movido “pelo desejo de lucrar” além do desejo de sexual “sem consentimento válido, o que já é punido pelos dois tipos penais”.
“As consequências são graves, dado o estado psicológico das vítimas”, relatou a magistrada.
O líder religioso era famoso nas redes sociais, tendo 30 mil seguidores antes da sua prisão. Ferreira se declarava um profeta que tinha revelações sobre tragédias, usando isso para manipular e abusar das suas vítimas.
O abusador dizia aos homens que eles deveriam fazer sexo com ele para “livrá-los do infortúnio”, chegando a alegar que “Deus” teria lhe dado a ordem para que ele pudesse salvar a esposa do diel que estava correndo risco de morte, usando das “profecias” para ludibriar seus seguidores.
O pastor declarava que para quebrar as “maldições” teria que realizar “unções” que envolviam as partes íntimas das vítimas, os abusando e ainda forçando que os fiéis dessem altas quantias para a sua igreja.
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