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Dermatologista detalha quais cuidados são indispensáveis para manter a pele saudável no Carnaval

O Carnaval é sinônimo de folia e agitação, mas também é um período que exige cuidados especiais com a pele. As altas temperaturas, o esforço físico intenso e o consumo de álcool podem levar a uma maior desidratação e desgaste do organismo. Por isso, para evitar danos à pele, é essencial manter uma hidratação reforçada com água, água de coco e sucos naturais.  

Além disso, a alimentação também deve ser equilibrada, incluindo o consumo de frutas, verduras e carboidratos leves e evitando comidas gordurosas. O dermatologista José Roberto Fraga Filho, membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Diretor Clínico do Instituto Fraga de Dermatologia, afirma que é fundamental manter a pele protegida mesmo em condições adversas, como blocos ao ar livre, praia e piscina. 

“Aplique protetor solar 30 minutos antes da exposição ao sol, com fator de proteção (FPS) de pelo menos 30. Não esqueça do protetor labial. O uso de chapéus, bonés e óculos escuros também é um aliado importante contra os raios solares”, orientou o especialista. 

Outro cuidado essencial é a limpeza da pele após a festa. Mesmo que seja lavada no banho com água e sabão, uma limpeza mais profunda é necessária. “Utilize um demaquilante sem álcool ou água micelar para remover resíduos de maquiagem e impurezas da rua. A hidratação deve ser feita de dentro para fora, com uma ingestão de pelo menos dois litros de água por dia. Se houver consumo de álcool, essa hidratação precisa ser intensificada. Além disso, aplicar um hidratante na pele antes do protetor solar ajuda a torná-la mais resistente”, destaca o dermatologista. 

Segundo o profissional, as pessoas que fazem tratamentos com peelings, ácidos e lasers, devem evitar esses procedimentos pelo menos 15 dias antes da folia momesca, pois a pele fica mais sensível e suscetível a irritações e queimaduras. O contato com glitter, tintas e a exposição solar intensa podem resultar em manchas. 

Ainda de acordo com o especialista, o consumo e a manipulação de frutas cítricas também devem ser pontos de cuidado, já que podem causar uma reação química ao entrar em contato com a pele e a luz solar, resultando em queimaduras, bolhas e manchas acastanhadas que podem durar semanas. Esse fenômeno é conhecido como fitofotodermatose. 

“Caso ocorra uma queimadura ou reação alérgica, significa que a barreira de proteção da pele foi comprometida. Nesses casos, é essencial procurar atendimento médico para evitar que a irritação evolua para bolhas e manchas duradouras”, alertou José Roberto. 

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