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Falta de polícia e armamento defasado facilitaram fuga de presos em Eunápolis



Cinco dias após a fuga de 16 detentos do Conjunto Penal de Eunápolis, primeira unidade prisional a ser invadida na Bahia de acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária do Estado (Seap), uma pergunta permanece: como criminosos perigosos foram retirados da prisão com tanta facilidade? De acordo com informações, oito homens fortemente armados entraram no interior da cadeia e escoltaram os traficantes do Primeiro Comando de Eunápolis (PCE) para fora.

Questionado sobre as falhas, o governador Jerônimo Rodrigues se ateve apenas a dizer quais medidas foram tomadas após a fuga, sem mencionar quais erros provocaram o problema. “Na mesma noite, eu pedi que demitissem a diretora e toda a equipe. A PM e delegados desceram para lá e eu já acionei a Polícia Federal. Eu vou pedir ao secretário que possa fazer uma avaliação porque quero sentar com ele essa semana para ver se tem mais diretor dando mole”, disse Jerônimo em coletiva de imprensa.

Para Reivon Pimentel, presidente do Sindicato dos Policiais Penais e Servidores Penitenciários do Estado da Bahia (Sinppspeb), os principais fatores para a fuga são a falta de policiamento e o armamento defasado usado por agentes em unidades com administração terceirizada, como é o caso do presídio de Eunápolis. A unidade é administrada por uma empresa privada, a Reviver Administração Prisional Privada LTDA, que, entre 2021 e maio de 2024, recebeu R$ 239,1 milhões da gestão estadual para administrar quatro presídios na Bahia.


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