O ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB) utilizou as redes sociais nesta quinta-feira (9) para sair em defesa do senador Jaques Wagner pelo que o medebista chamou de “conspiratas” dentro do PT para que o ex-governador da Bahia não tente a reeleição à sua vaga no Senado.
Em uma publicação em seu perfil no Instagram, Geddel lembrou da parceria que tem com Wagner desde 2006 e reconheceu os erros ao se afastar do petista.
“Em 2006, eu era um nome consolidado na política baiana, com forte influência nacional. Fiz um acordo político de apoio a Wagner numa eleição em que nem o Presidente Lula acreditava na vitória. Pessoalmente e partidariamente temos a noção da nossa importância no sucesso que obtivemos. Então, eu e Wagner cumprimos nossos compromissos mútuos”, escreveu.
“Em 2010, uma série de desencontros levaram ao nosso afastamento, os resultados mostraram que ele estava certo e eu errado, paguei preços altíssimos. Como nunca nos ferimos pessoalmente, pudemos reconstruir nossa relação política e nos reencontramos pessoalmente”, emendou.
Ainda na publicação, Geddel criticou os “sussurros” contra Wagner e garantiu que ele e o MDB apoiarão o petista na disputa ao Senado ano que vem.
“Hoje, quando vejo sussurros de que políticos baianos, que por dever de decência, deveriam inverter o dito popular e orar agradecendo a Wagner no céu e Deus na terra, por ter obtido sucesso na vida pública, me entristeço e passo a gostar cada vez mais dos meus cachorros. Meu partido partirá para a luta com entusiasmo,no ano que vem, tendo Jaques Wagner, disputando a reeleição a vaga que tem honrado no Senado. Porque? Porque é justo, é correto, é descente”, disse.
“Ou será que a legitimidade que todos têm de apresentar seus pleitos, permitiria que alguém desejasse no PT rifar Lula? Quem tem o direito à reeleição, deve com o apoio de todos, exercer esse direito. Não entender isso me custou caro em 2010. Erros só novos, repetir os velhos é burrice. É como convictamente penso, é pelo que ardorosamente vou lutar e sempre como faço, com clareza, nitidez, assumindo riscos. Não frequento cafuas ou pés de escada ,não tenho mais idade para participar de conspiratas”, finalizou Geddel.