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Jaques Wagner e senador bolsonarista trocam farpas sobre CPI do INSS: “Tem algo podre”

A possível instalação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) provocou reações distintas entre governistas e oposicionistas no Senado Federal. Os senadores Jaques Wagner (PT-BA) e Rogério Marinho (PL-RN) se pronunciaram sobre o tema nesta terça-feira (21), em um debate na GloboNews.

Para Marinho, líder da oposição no Senado, a atuação do governo federal na condução do caso é “frágil” e levanta suspeitas.

“Todo dia, a gente está vendo um problema novo aparecendo. A fragilidade da maneira como o PT lidou com esse processo, ou o governo prevaricou, ou o governo foi incompetente. (…) Tem alguma coisa muito podre no ‘reino da Dinamarca’, e isso tem que ser investigado numa CPMI”, afirmou.

Wagner, por sua vez, rebateu as críticas da oposição e sinalizou tranquilidade quanto à instalação de uma eventual comissão.

“A oposição tenta fazer uma mudança nos fatos. (…) Alguém está querendo colocar cortina de fumaça. Quando terminar a investigação, você vai saber quais foram as entidades que mais roubaram aposentados. Posso garantir que foram as recentes criadas. Vamos esperar a PF, que sabe investigar muito bem. E se a CPMI tiver que acontecer, para nós não tem problema”, declarou.

Nos bastidores do Congresso, o tema tem ganhado força após o aumento de denúncias sobre golpes e irregularidades no acesso a benefícios previdenciários, principalmente com o uso de entidades intermediadoras e escritórios de advocacia suspeitos de fraudar documentos.

A Polícia Federal já abriu investigações em diferentes estados e novas fases da operação devem ocorrer nas próximas semanas. Enquanto isso, parlamentares articulam a coleta de assinaturas para formalizar o pedido de CPI.

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