Integrantes da alta cúpula do MDB foram às redes se solidarizar com a deputada Marussa Boldrin, vítima de agressões físicas e psicológicas praticadas pelo marido dela, o advogado Sinomar Júnior. O ministro das Cidades, Jáder Filho, foi um dos próceres do partido a sair em defesa da parlamentar.
Em publicação nas suas redes, Jáder Filho declarou que “denunciar violência doméstica exige muita força” e ressaltou que “cada denúncia deve ser tratada com respeito e acolhimento”. Segundo o ministro, a sociedade precisa atuar com firmeza na luta por justiça e proteção às mulheres. “Expresso minha solidariedade e minha admiração pela deputada, assim como o meu apoio a todas as mulheres que passam, ou já passaram, por essa situação”, declarou.
Outro graduado do MDB que se solidarizou com a parlamentar foi o irmão de Jáder, o governador do Pará, Helder Barbalho. Em sua conta no X (antigo Twitter), Hélder afirmou que denunciar uma agressão doméstica “é um ato difícil, que envolve muita coragem, mas que serve de incentivo para que outras mulheres possam também denunciar e se ver livres dos abusos e da violência de pessoas que confiaram”. Para o governador paraense, “a sociedade e as forças de segurança e de justiça devem sempre apurar com firmeza, dar o apoio necessário às vítimas e punir os agressores com o rigor da lei”.
Toda solidariedade à amiga e deputada federal do MDB/GO @marussago , que denunciou hoje uma situação de violência física e psicológica que estava vivendo com seu ex-marido. A denúncia é um ato difícil, que envolve muita coragem, mas que serve de incentivo para que outras mulheres…
— Helder Barbalho (@helderbarbalho) April 28, 2025
Um fator que chama a atenção é a falta de solidariedade nas redes sociais por parte de muitos colegas de bancada da deputada do MDB. A única senadora do partido, Ivete da Silveira (MDB-SC) não publicou nenhuma linha sobre o assunto em seus perfis no Twitter e Instagram. A mesma indiferença marca os perfis oficiais das deputadas Iza Arruda (MDB-PE) e Simone Marquetto (MDB-SP).
Segundo a deputada, as agressões cometidas pelo marido começaram em 2023, logo após o nascimento do primeiro filho do casal e se intensificaram nos últimos dois anos. A parlamentar resolveu expor seu drama pessoal para incentivar outras mulheres que sofrem dramas semelhantes a fazer o mesmo. “A denúncia é um ato difícil, que envolve muita coragem, mas que serve de incentivo para que outras mulheres possam também denunciar e se ver livres dos abusos e da violência de pessoas que confiaram. A sociedade e as forças de segurança e de justiça devem sempre apurar com firmeza, dar o apoio necessário às vítimas e punir os agressores com o rigor da lei”, declarou.