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ONG apresenta queixa-crime contra Silvio Almeida; saiba motivo

Publicado em 10/03/2025, às 13h37 – Atualizado às 13h37   Cadastrado por Daniel Serrano

A ONG Me Too Brasil e a diretora da organização, Marina Ganzarolli, protocolaram uma queixa-crime no Supremo Tribunal Federal (STF) por difamação contra o ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. O caso terá a relatoria da ministra Cármen Lúcia.

No pedido, a defesa da Me Too Brasil diz que o ex-ministro teria excedido os limites da liberdade de expressão ao acusar a ONG, sem provas, tentando interferir no processo de licitação do Disque Direitos Humanos — Disque 100, e sinalizar uma suspeita de superfaturamento.

A informação teria sido divulgada pela primeira vez em uma nota oficial divulgada pelo Ministério dos Direitos Humanos, enquanto Almeida ainda comandava a pasta. Por isso, seria o caso julgado pelo o caso.

No texto, o ministério dizia que a ONG teria tentado uma relação com o ministério, por meio de uma licitação do Disque Direitos Humanos — Disque 100. A nota afirma ainda que a Me Too Brasil tentou interferir na licitação e sinalizou suspeita de superfaturamento.

“Silvio Almeida partiu em verdadeira cruzada voltada à desmoralização e achincalhamento da Querelante [responsável pela denúncia] perante a opinião pública, acreditando que, ao desmoralizar a organização que atendeu as vítimas, descredibilizar os relatos das mulheres que a procuraram”, diz o documento.

Silvio Almeida foi exonerado depois da divulgação das denúncias feitas para a ONG Me Too, em setembro do ano passado. Ele é acusado de assédio sexual contra mulheres, entre elas, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.

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