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Robson Jesus faz história e visita Vitória da Conquista

Quem nunca sonhou em visitar cada pedaço deste vasto mundo? O brasileiro Robson Jesus resolveu transformar esse desejo de infância em pegadas por todos os continentes existentes neste planeta. Nascido na vibrante Osasco, São Paulo, onde as cores da diversidade pintam o cotidiano, formou-se em Administração e trabalhou durante 10 anos em um renomado hospital do estado paulista. Aos 35 anos, com uma mochila carregada de curiosidade e um coração pulsante de determinação, ele embarcou em uma jornada audaciosa: visitar todos os 196 países reconhecidos pela ONU.

A jornada, que teve início na Tailândia, no Sudeste Asiático, e terminou em São Paulo, Brasil, durou dois anos e 42 dias. Essa experiência levou Robson não apenas a percorrer terras distantes, mas também a inscrever seu nome nas páginas do Guinness World Records como o primeiro homem mais rápido a realizar tal feito, tornando-se, assim, um motivo de orgulho. “Nunca imaginei que um cara com a minha história, de periferia, de pobreza, chegasse a esse ponto, onde apenas 150 pessoas no mundo chegaram. É um grande privilégio e um orgulho muito grande para mim e para minha família e, principalmente, para as pessoas próximas que vêm da mesma origem que eu”, pontuou Robson.

As estradas percorridas por Robson foram palco de desafios e aprendizados. Desde a travessia por uma densa floresta para adentrar no Congo até o enfrentamento de um inesperado preconceito racial em um restaurante no Quênia, onde foi recusado por conta do seu tom de pele, cada experiência moldou sua narrativa de resistência e coragem. ​Mas foi em Malawi, país da África Oriental, em meio a 5 mil refugiados da Guerra do Congo, que vivem com apenas 5 dólares por mês (o equivalente a R$ 25), que teve dois grandes aprendizados: o primeiro, que a felicidade é a nova riqueza; o segundo, o verdadeiro significado de senso de comunidade. “Durante todo o tempo que estive ali, em nenhum momento vi alguém reclamando, chorando, brigando ou roubando. Nunca houve pessoas querendo fazer mal umas às outras. Pelo contrário, elas estavam sempre se ajudando e sabiam o que era viver em senso de comunidade”, disse Robson. Ele ainda completou que, a partir dessa experiência, passou a manter um caderno de gratidão, onde todos os dias escreve palavras de agradecimento.

Cada carimbo em seu passaporte conta uma história de superação. No Chade, na África, sem nenhum brasileiro por perto, conheceu os horrores da guerra já no aeroporto, ao se deparar com dois tanques da ONU. No hotel, era o único hóspede. Em oração, fazia um único pedido: “Deus, eu quero muito entrar nesse país, mas, por favor, deixe-me sair também!”. No entanto, na memória, traz o desejo de sempre retornar à Tailândia e ao Japão, um país referência em educação.

Robson Jesus não é apenas um viajante, mas um contador de histórias que, através de sua lente, compartilha com mais de 150 mil seguidores no Instagram (@onegovailonge) as nuances culturais e humanas de cada canto do planeta. Sua jornada é um testemunho vivo de que, mesmo diante das adversidades, é possível transformar sonhos em realidade e inspirar outros a seguirem seus próprios caminhos.

Ao retornar ao solo brasileiro, Robson não trouxe apenas memórias de terras distantes, mas também uma mensagem poderosa: a de que planejamento, determinação e fé podem nos levar além das fronteiras do possível, tornando-nos cidadãos do mundo e arquitetos de nosso próprio destino e sonhos. “Ouse sonhar! Se deu certo, foi porque acreditei nos meus sonhos. Segundo, estudo e educação: você precisa ter conhecimento. Eu não tinha dinheiro quando fui viajar, mas tinha conhecimento. Sempre fui um cara muito curioso”, aconselha Robson àqueles que desejam colocar uma mochila nas costas e desbravar esse mundão afora.

 

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