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Sair virou ato de coragem

Imagem gerada por IA

Faltar sessão é crime, matar não

Chiquinho Brazão perdeu o mandato — não por estar preso acusado de mandar matar Marielle Franco e Andersom Gomes claro, mas porque faltou as sessões da Câmara muitas vezes sem justificar. Machismo? Está mesma Casa cassou no Plenário por 437 votos, o mandado de Flordelis enquanto a ex-deputada acusada de mandar matar o marido aguardava o resultado judicial em liberdade. Na política brasileira, o crime é faltar à aula, e não mandar tirar a vida. Assassinato? Tem justificativa. Faltar sessão? Aí sim é caso grave!
Prioridades bem definidas na nossa machista democracia de conveniência.

Escola moderna gestão do passado

Em algumas escolas da rede estadual de ensino a educação anda tão moderna que já é “desmaterializada”: sem livros, sem fardamento, só com fé e boa vontade dos professores. Nos colégios estaduais conhecimento é passado no grito. Livro didático? Coisa vintage. A nova metodologia é: “descubra o conteúdo pelo contexto”. A Secretaria de Educação já quase no meio do ano, concluiu um processo de licitação para compra de novos fardamentos. Já os atrasos dos livros, a culpa é do MEC. Governo entrega instalações modernas mas mantem gestão antiga da educação.

Comando geral nas ruas

Parabéns ao novo comandante-geral da Polícia Militar da Bahia, coronel Magalhães. Finalmente alguém que entende que liderar não é só posar para a foto na rua. Nada como dar aquele rolê estratégico para mostrar serviço com a tropa, chova ou faça sol. Chefiar do ar-condicionado? Com Magalhães pelo visto, jamais!

Sair virou ato de coragem

Imagem gerada por IA

No Brasil, sair para trabalhar ou estudar virou um ato de coragem — e não é pela rotina pesada, mas pela roleta russa diária nas ruas. Nosso luto pela estudante nem acabou e já nos deparamos com mais um trabalhador morto por uma moto… não por acidente. A criminalidade avança com tanta liberdade que já devia pagar IPTU. A gestão pública? Continua “tomando providências”.

Seletividade imunológica

Bolsonaro segue surpreendendo a medicina: estava doente demais para receber uma intimação, mas saudável o suficiente para vender capacetes em uma live. Aparentemente, o vírus da responsabilidade atinge só quando a Justiça bate à porta.  Para vídeos, selfies e motociatas, o ex-capitão está sempre em plena forma. Já para prestar contas, surge logo uma febrezinha cívica. É o milagre da seletividade imunológica.  Nem os médicos explicam, mas os advogados agradecem. E a novela continua — com roteiro digno do Troféu Framboesa de Ouro.

A esperança se aposentou

Charge de Thyagão

No Brasil, até o descanso dos aposentados é saqueado — seis bilhões de reais evaporaram no golpe do INSS. Chamam de “fraude”, mas parece mais um plano de carreira para corruptos. Enquanto o trabalhador conta moedas pra comprar remédio, tem gente aproveitando isenção de jet-ski. A operação “Sem Desconto” devia mudar de nome: foi desconto total na dignidade. Agora uma coisa ficou evidente. O roubo da Previdência foi mais organizado que a própria Previdência. Aposentadoria aqui virou prêmio de consolação… para os ladrões. Investigações seguem — devagar, como fila do INSS. E a esperança dos velhinhos? Essa já se aposentou faz tempo.

CPI das Apostas: onde ninguém aposta na verdade

Depois de 3 meses, 40 depoentes e 0 condenações, a CPI das Apostas encerrou com um relatório final que ninguém leu, mas todos aprovaram. O verdadeiro jackpot? Descobrir que o crime organizado está organizado. Próxima investigação: “CPI da Água Molhada”.

Oposição descobre novo inimigo público: o próprio espelho

Enquanto o Brasil tropeça em suas próprias promessas, a oposição brasileira segue firme em sua missão mais nobre: apontar erros alheios sem nunca cometer o deslize de propor algo. Afinal, para que construir se você pode criticar? E para que união se você pode, no meio do discurso inflamado, lembrar que seu colega de partido também é um traidor?

Tem um pé de oliveira nessa floresta – Foto: Wuiga Rubini/GOVBA

Justiça Brasileira: Onde a Balança Tem Peso de Pluma e Aço

Enquanto um ladrão de galinhas tem seu recurso negado com rigor “exemplar”, Collor recebe 8 anos por desviar milhões – quase uma promoção. Já a mulher que pichou a estátua da Justiça leva 14 anos: afinal, ofender o símbolo é pior que esvaziar os cofres públicos. A moral? Roubar galinhas é crime; roubar o país é só “erro de cálculo”. E o STF? Tão cego que confunde tinta com sangue, mas não nota o ouro no bolso dos “colegas” que criam as leis.

Charge de Quinho

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