A Secretaria Municipal de Educação de Feira de Santana emitiu nota, nesta quinta-feira (25), repudiando a decisão da APLB Sindicato de decretar estado de greve na rede municipal de ensino. Para a pasta, a medida foi tomada de maneira “unilateral e irresponsável” e representa mais um prejuízo à aprendizagem de mais de 57 mil alunos da rede pública.
De acordo com a Secretaria, a categoria já realizou sucessivas paralisações ao longo dos meses de março e abril, o que tem comprometido o calendário letivo. Foram registradas suspensões de atividades nos dias 18 e 31 de março, e nos dias 2, 14, 15, 16, 22, 23, 24 e 25 de abril.
Mesmo com a existência de uma mesa permanente de negociação, o Executivo municipal afirma que a APLB optou por “radicalizar”, desrespeitando o esforço de diálogo e o interesse da comunidade escolar. “A deflagração de uma greve neste momento não apenas afronta a boa-fé das negociações, como revela um desrespeito com a população feirense”, diz a nota.
O secretário de Educação e vice-prefeito, Pablo Roberto, declarou que a entidade sindical “demonstra, mais uma vez, que não está comprometida com a educação de Feira de Santana”. Ele ainda destacou os impactos da paralisação na continuidade pedagógica e na qualidade do ensino.
Por fim, a Secretaria garantiu que tomará todas as medidas legais cabíveis para assegurar o cumprimento do calendário escolar e garantir o direito dos estudantes à aprendizagem.