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Acidente que matou Campos foi sucessão de falhas humanas, conclui Aeronáutica

Polícia Federal e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) também investigam a situação legal do jatinho.

16 de janeiro - 2015 às 09h20
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Folha de S. Paulo / Foto: Bocão News

As investigações da Aeronáutica sobre o acidente que matou a comitiva do então presidenciável Eduardo Campos (PSB) culparam falhas do piloto Marcos Martins. O jato Cessna transportava o ex-governador de Pernambuco e mais seis pessoas e caiu às 10h do dia 13 de agosto de 2014, no bairro do Boqueirão, em Santos, no litoral de São Paulo. Segundo o laudo, divulgado pela jornalista Eliane Cantanhêde, Estado de São Paulo, o primeiro erro de Martins foi o de ter ignorado a rota determinada pelos manuais para o pouso na Base de Santos, e ter tentado pousar direto, apelando para um “atalho”. Ao se ver obrigado a abortar o pouso e arremeter, ele cometeu outras falhas pela falta de treinamento, o que gerou a “desorientação espacial”.

O piloto teria perdido a referência do avião em relação ao solo, caindo sobre as casas. A conclusão foi tirada por ter acelerado, achando que estava em movimento de subida, quando na verdade estava caindo, no momento em que o avião embicou num ângulo de 70 graus e em potência máxima. O relatório cita ainda que a relação entre os dois pilotos não era boa. As falhas foram agravadas com as condições meteorológicas difíceis. A Polícia Federal e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) também investigam a situação legal do jatinho. Sem seguro e com equipamentos fora de funcionamento, avião ainda pertencia à fabricante/vendedora Cessna Finance Export Corporation, mas era operado por grupo usineiro com sede em Ribeirão Preto.

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