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Arara considerada extinta volta à caatinga ao lado de onças e outras espécies ameaçadas

Redescoberta há 40 anos, arara-azul-de-lear está em perigo. Iniciativas de preservação buscam aumentar a população na natureza.

19 de fevereiro - 2019 às 09h22
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G1

Por Elida Oliveira

O grito da arara ecoa pelo sertão da Bahia nas primeiras horas do dia. O chamado vem de uma das 1.700 araras-azuis-de-lear que vivem na região do Raso da Catarina, na caatinga, o bioma mais biodiverso do planeta. Elas só existem nesta parte do mundo. Monogâmicas, voam em duplas ou em trio, quando o filhote ainda não se desprendeu dos pais. No amanhecer, elas saem em busca do licuri, um coquinho que cresce aos cachos em palmeiras da região. Chegam a percorrer até 60 km ao dia atrás de alimento. Ao entardecer, retornam à morada.

A aparente normalidade da cena esconde um problema: a arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari) está em perigo de extinção. Outros 182 animais da caatinga também estão ameaçados, como a onça-pintada e a parda, que quase desapareceram do semiárido nos últimos anos. No caso das araras, os esforços para recuperar a população passam pela manutenção dos espaços nos quais elas vivem, pela educação ambiental e pela luta contra o tráfico de animais.

Para conhecer um pouco mais sobre estas ações, o G1 percorreu 1,6 mil km no sertão da Bahia e visitou as regiões do Raso da Catarina e do Boqueirão da Onça para conhecer os desafios da preservação da espécie.

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