bannerfull

Beija-Flor é campeã no Rio e conquista 13º troféu da história

No galpão da escola, integrantes gritavam ‘a campeã voltou’ logo após a divulgação oficial do resultado.

19 de fevereiro - 2015 às 08h19
Beija-Flor-campe-no-Rio-e-conquista-13-trofu-da-histria

Com informações do Correio* / Foto: AFP

Antes mesmo da divulgação da nota do último jurado, a Beija-Flor foi eleita a grande campeã do Carnaval do Rio de Janeiro, na tarde desta quarta-feira (18). Com 269,9 pontos dos 270 possíveis, a Beija-Flor sagrou-se campeã com quatro décimos de vantagem sobre a segunda colocada, a Salgueiro. Há quatro anos, a escola não alcançava o primeiro lugar, conquistado em outros doze desfiles. No galpão da escola, integrantes gritavam "a campeã voltou", logo após a divulgação oficial do resultado. 'A última conquista da escola foi em 2011, quando homenageou Roberto Carlos com o tema "A simplicidade de um Rei". Este ano, a Beija-Flor homenageou a Guiné Equatorial, um país de 700 mil habitantes situado na África e governado há 35 anos por um ditador.

O enredo, no entanto, gerou polêmica por conta do valor de R$ 10 milhões que o governo  guiné-equatoriano teria pago para adotar o enredo - nenhuma das partes confirma o valor.  A escola foi a terceira a desfilar já na madrugada de terça-feira (17). O país é um dos maiores produtores de petróleo do continente africano. Só uma autoridade do país homenageado desfilou: Benigno-Pedro Matute Tang, embaixador de Guiné Equatorial no Brasil. Outros integrantes do governo, entre eles o vice-presidente, Teodoro Nguema Obiang Mangue, o Teodorín, filho do presidente, acompanharam o desfile de um camarote particular, de onde Teodorín acenou bastante quando o embaixador passou sobre o carro alegórico.

Uma série de símbolos da cultura do país africano foi mostrada na Marquês de Sapucaí,  como os griôs, anciãos da África Ocidental que tinham a responsabilidade de estudar e reproduzir os saberes do povo. A colonização europeia e a escravidão foram outros temas abordados pela escola, que encerrou o desfile destacando os laços culturais entre a Guiné Equatorial e o Brasil. O diretor da Comissão de Carnaval da escola, Laíla, ao final resumiu o que foi o desfile da Beja-Flor. "Cumprimos nosso papel. A escola não teve correria e conseguimos terminar em um bom tempo".

 

 

Galeria de fotos

Comentários

netools comunicação digital
Sertão Baiano - Todos os direitos reservados © - 2024