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COMBATE À FRAUDE: Operação prende duas pessoas em Irecê

Detidos faziam parte de um grupo de estelionatários que fraudavam benefícios rurais também em São Gabriel e Canarana.

06 de fevereiro - 2020 às 10h04
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Secretaria Previdenciária

Operação da Força-Tarefa Previdenciária nesta terça-feira (4) prendeu duas pessoas acusadas de integrar um grupo de estelionatários que fraudaram benefícios previdenciários de segurados rurais em Irecê (BA). Além das prisões preventivas, foram cumpridos ainda sete mandados de busca e apreensão nas cidades baianas de São Gabriel e Canarana, além de Irecê. O grupo agia desde 2012, utilizando documentação falsa para comprovar a qualidade de segurado rural junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Os acusados valiam-se de documentos falsos, falsos testemunhos e instrumentos comprobatórios de negócios fictícios. Com isso, obtinham diversos benefícios, como aposentadoria por idade, pensão por morte, auxílio-doença e salário-maternidade.

Há indícios de que o grupo também estaria atuando perante a Justiça Federal, propondo ações judiciais para requerer o deferimento de benefícios previdenciários. Durante o processo, os acusados alegavam o exercício de atividade rural, por meio de falsos testemunhos. O prejuízo estimado até o momento foi de pelo menos R$1,2 milhão, relacionado a 20 benefícios. No entanto, a desarticulação da organização criminosa proporcionou uma economia estimada em mais de R$ 1,2 milhão. Essa quantia considera valores que seriam pagos aos supostos beneficiários, considerando a expectativa de sobrevida média da população brasileira.

Os envolvidos responderão pelos crimes de organização criminosa, estelionato, uso de documento falso, falsidade ideológica, falsificação de documento público e falso testemunho. Se somadas, as penas podem ultrapassar 30 anos de prisão. A operação contou com a participação de 33 policiais federais e de três servidores da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. Recebeu o nome de Rasputin em alusão ao controverso monge russo Grigóri Iefímovitch Rasputin (1869-1916), que foi conselheiro da esposa do último czar da Rússia, Nicolau Romanov II, e era tido por muitos como um charlatão. No caso da operação deflagrada nesta terça-feira (4), o alvo principal usava de sua influência sobre os beneficiários de baixa instrução, aproveitando-se deles para obter vantagens indevidas.

 

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