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Delator diz que desvios na Petrobras bancaram PT da Bahia, afirma jornal

Ele não menciona o ano das campanhas — o ministro venceu as disputas de 2006 e 2010.

19 de outubro - 2015 às 12h11
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Com informações Correio 24h* / Foto: Arquivo EBC

O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou à Polícia Federal que o novo ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, teve campanha eleitoral ao governo da Bahia beneficiada pelo esquema de desvios na estatal. O delator da Operação Lava-Jato afirmou, segundo publicou ontem o Correio Braziliense, que as eleições para o governo e para as prefeituras da Bahia foram abastecidas com “a remessa de recursos da companhia fim de financiar o PT. Ele não menciona o ano das campanhas — o ministro venceu as disputas de 2006 e 2010. O delator sustenta que os recursos foram viabilizados pela Gerência Executiva de Comunicação, subordinada ao então presidente da estatal José Sérgio Gabrielli, ex-secretário de Planejamento do governo de Wagner.

Costa disse que sua convicção está baseada em “boatos internos” da petroleira, mas falou que uma auditoria poderia confirmar a acusação. O depoimento foi dado em 22 de julho. A assessoria do ministro desqualificou as acusações: “Trata-se de tentativa requentada de envolver o ministro Jaques Wagner na questão. Tais tentativas foram sempre baseadas em ilações ou depoimentos que não apresentam qualquer evidência ou conexão com a realidade”. Até o momento, Wagner é apenas citado e não foi arrolado como investigado pela operação. Procurada, a Petrobras não esclareceu se fez auditorias na Gerência Executiva de Comunicação. Já Gabrielli não retornou os pedidos de esclarecimentos .

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