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Leite de cabra garante renda e segurança alimentar a famílias do interior

Devido à qualidade nutricional, cada vez mais o leite de cabra é utilizado no preparo de iogurtes, queijos, doces e outros produtos. Que tal?!

27 de julho - 2021 às 15h56
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Fonte: Ascom/ SJDHDS

A produção de leite caprino destinada ao Programa de Aquisição de Alimentos, modalidade Incentivo à Produção e ao Consumo de Leite (PAA Leite), tem sido um dos principais instrumentos no enfrentamento à fome e à situação de vulnerabilidade social das famílias. De janeiro a julho de 2021, o PAA Leite já comprou e distribuiu mais de 553 mil litros de leite, num investimento de mais de R$ 1,4 milhão. De acordo com nutricionistas, o leite de cabra apresenta qualidades nutricionais importantes e cada vez mais é utilizado no preparo de iogurtes, queijos, doces e outros produtos. Por meio do programa, executado na Bahia pela Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), o leite produzido é usado para alimentar de forma nutritiva milhares de crianças, idosos e famílias que enfrentam insegurança alimentar.

No município de Valente, a 250 km da capital baiana, fica localizado o Laticínio Dacabra, que é gerido pela Associação de Desenvolvimento Sustentável e Solidário da Região Sisaleira (Apaeb), responsável pelo processamento e entrega do leite caprino a Valente e outros quatro municípios da região: Santa Luz, Riachão do Jacuípe, Araci e Monte Santo. Diariamente, o empreendimento é responsável pela entrega de 2.300 litros de leite destinados às famílias em situação de vulnerabilidade social e instituições sociais. Para Renilton de Jesus, que produz 30 litros de leite caprino por dia, o programa garante renda para sua família, valoriza o produtor e incentiva a economia local. “Eu me alegro e orgulho de participar do PAA Leite, sei da importância dele para as famílias mais pobres, que têm a garantia de um alimento nutritivo, de alta qualidade e boa procedência. Sem falar que gera trabalho e renda para nós que estamos no campo”, diz o produtor.

O trabalho de ordenha começa cedo, antes das 4h30 da manhã, para garantir que o leite seja o melhor possível. O leite é armazenado em tanques de resfriamento e depois levado pelos produtores ao empreendimento, que é responsável pela checagem da qualidade, processamento e entrega aos municípios. Ainda nos laticínios, o leite é embalado, identificado e armazenado em câmaras frias até a distribuição.

Técnica do Laticínio Dacabra, Josenivea Oliveira conta que o trabalho junto aos produtores garante a qualidade do produto. “Eu sou responsável por instruir tecnicamente os produtores no manejo dos animais, na ordena e no transporte do leite para assegurar que ele seja entregue com a máxima qualidade possível. No local, nós realizamos testes para verificar a qualidade e avaliamos a temperatura, densidade, acidez, entre outros, para então iniciar o processo de pasteurização”, conta a profissional, que ressalta a importância de contribuir para o programa. “Vejo o PAA como um fortalecedor da agricultura familiar e do ‘mercado’ que eles participam. O programa permite o escoamento da produção familiar com preço justo, gerando emprego e renda, sem contar a importância fundamental para as famílias que recebem os produtos em suas casas”, afirma Josenivea.

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