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Presas por injúria racial, Justiça determina futuro das jogadoras do River Plate

Presas há sete dias em um presídio de São Paulo, a Justiça determinou o futuro das jogadoras da equipe feminina do River Plate. Nesta sexta-feira (27), o juiz Fernando Oliveira Camargo, da 1ª Vara Criminal de Suzano, determinou a liberdade provisória para as atletas do time argentino.

No último dia 20 de dezembro, na sexta-feira passada, as jogadoras do River Plate foram presas em flagrante sob acusação de injúria racial ao gandula Kayque Rodrigues e outras atletas do Grêmio, pela Brasil Ladies Cup. O River foi banido do torneio internacional por dois anos.

Agora, as jogadoras Camila Ayelen Duarte, Candela Agustina Diaz, Juana Cangaro e Milagros Naiquen Diaz devem cumprir medidas cautelares. Elas terão que comparecer mensalmente em juízo para justificar suas atividades e estão proibidas de mudar de endereço sem comunicar previamente a Justiça.

Os advogados de Candela Agustina Díaz, Milagros Naiquen Díaz, Camila Ayelen Duarte e Juana Cangaro, jogadoras do time feminino do River Plate, esclarecem que este não é o momento do exame do mérito das acusações, porém, igualmente a prisão antes decretada não poderia subsistir, ante a ausência de razões a sustentá-la. Felizmente revogada hoje a prisão, em liberdade, aguardarão o desfecho do Inquérito policial”, disse a defesa das jogadoras do River, em nota ao ge.globo.

O juiz Fernando Oliveira Camargo também determinou que em até cinco dias seja pago o valor de R$ 25 mil para a vítima. Caso não seja cumprido, o magistrado poderá solicitar a revogação da decisão de relaxar a prisão.

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