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Baianos operam pesado em Brasília pelo afastamento de Maranhão

Enquanto isso, mesmo afastado da Presidência, Eduardo Cunha montou gabinete na residência oficial e continua a ‘dar as cartas’.

17 de maio - 2016 às 10h09
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Bocão News / Satélite, Correio

Enquanto o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) encontra-se afastado da Presidência da Câmara por força de decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), o seu vice, Waldir Maranhão (PP-MA), vai ditando as regras no Legislativo. O problema está nas trapalhadas feitas pelo dirigente, a exemplo da suspensão do impeachment e revogação poucas horas depois, além da utilização de simples portaria, mesmo com a meta fiscal estourada, para abrir crédito suplementar de R$ 16 milhões no Orçamento da União, tirando dinheiro de salários para bancar benefícios. Segundo especialistas, o que é proibido por lei. Com o novo governo Michel Temer, há intenção da bancada de apoio ao Planalto em mudar o comando do Legislativo. Nessa missão, estão três parlamentares, segundo a coluna Satélite, do jornal Correio. São eles: José Carlos Aleluia (DEM), Arthur Maia (PPS) e Antônio Imbassahy (PSDB). "Hoje a Câmara dos Deputados representa o "Calcanhar de Aquiles" para o funcionamento dos poderes da República. O cargo está vago e é preciso resolver esse impasse sobre quem será o primeiro nome na linha de sucessão de Michel Temer", defendeu Aleluia nas redes sociais.

O trio articula uma frente para pressionar a Comissão de Constituição e Justiça da Casa a declarar vacância na Casa e consequentemente convocar novas eleições. O argumento é o de que Eduardo Cunha, com mandato suspenso, não tem mais condições de retornar ao posto e sequer há prazo para o STF julgar o pedido afastamento definitivo do peemedebista. Nos bastidores, o trio costura apoio entre líderes de bancadas para esvaziar a ofensiva da tropa de choque de Cunha, a quem se atribui a resistência de Maranhão em renunciar o cargo.

Enquanto isso, mesmo afastado da Presidência, Eduardo Cunha está inconformado com a proibição de frequentar a Casa, mas montou um gabinete na residência oficial, no Lago Sul, onde recebe parlamentares e dispara telefonemas freneticamente, utilizando aparelhos de amigos e números de celular ao menos uma vez por dia, porque tem certeza de que está sendo monitorado pela Lava Jato, de acordo com informações do colunista Cláudio Humberto, do site Diário do Poder.

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