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Brasileiro pretende gastar até R$ 122,40 com presentes para o final do ano

Pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela um cenário positivo para o varejo: 87% dos consumidores têm a intenção de comprar ao menos um presente este ano.

05 de novembro - 2014 às 09h53
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Com informações do Correio*

O bom velhinho pretende ser generoso este ano e vai dar muitos e bons presentes. É isso que aponta a pesquisa do SPC Brasil, segundo a qual 87% dos consumidores têm intenção de comprar pelo menos um presente neste Natal. O índice representa um aumento de 20 pontos percentuais na comparação com 2013 (67%). Além disso, o valor médio dos presentes deve subir para R$ 122,40 em 2014, mais de 30% superior ao registrado no Natal passado (R$ 86,59). Entre os preferidos dos consumidores para presentear, as roupas aparecem no topo da lista. Em segundo lugar, os pesquisados responderam que pretendem dar calçados, seguido de perfumes ou cosméticos e smartphones. Outros itens citados na pesquisa foram brinquedos, livros, CDs/DVDs, bebidas, joias e outros eletrônicos.

Para o economista da Fecomércio-BA Fábio Pina, a escolha por este tipo de presente reflete a racionalidade do consumidor. “É preciso racionalizar as compras de Natal. Então, já que as pessoas a quem vamos presentear – filhos, marido, esposa - necessitam desses objetos, vamos ser práticos e comprá-los”, diz. Ainda sobre o tipo de presente, o levantamento mostrou que há mais mulheres que dão calçados (55%) e homens que presenteiam smartphones (24%). O economista esclarece que, culturalmente, as mulheres tendem a ser mais racionais. “Elas ainda são mais preocupadas com o lar, independente se os dois trabalham ou não. Em um shopping, a mulher vai sempre olhar algo para a casa enquanto o homem olha um smartphone ou outras tecnologias”, analisa Pina.

Preferidos

Apesar de ainda não ter feito as compras do final de ano, a enfermeira Silvana Maranhão,  55 anos, conta que costuma dar de presente roupas, calçados e cosméticos, principalmente para as pessoas que lhe são mais próximas. “Dar presente é algo bem pessoal. Por isso eu presenteio apenas umas dez pessoas. Sempre vejo algo que combina com cada uma. Na minha opinião, a melhor parte é ver a reação das pessoas quando ganham o que comprei”, relata. Já a produtora de arte Yolanda Nogueira, 50, diz que sua lista de presentes  é bastante grande. Dentre seus presenteados estão cinco afilhados, cinco sobrinhos, três agregados da sua família, além dos três filhos, mãe, marido, sogra, secretárias e amigos.

“Sempre dou roupas e calçados de presente para as pessoas da família. Também dou calçados, principalmente para sobrinhos, afilhados e filhos, mas sempre pergunto o que eles querem ganhar. Para os afilhados, geralmente, dou uma roupa ou um sapato e um brinquedo”, conta. “Já para sobrinhas e nos amigos secretos que acontecem no final de ano, costumo dar perfumes e cosméticos”, complementa.

Economia

Quando perguntadas por que celebram o Natal com presentes, os entrevistados da pesquisa do SPC Brasil apontaram razões como o simples prazer de presentear (67%). Para a educadora física Keyla Sotero, o presente é um símbolo de vários sentimentos. “Além de gostar de dar presentes, eu acho que, no Natal, não é apenas pelo objeto, mas a representação de amor, amizade, fraternidade, carinho, afeto, tudo o que o ser humano tem de melhor”. Para outros 66%, o motivo é a importância dada ao hábito de trocar presentes. Entre as mulheres, destaque para as que presenteiam porque gostam do presenteado (73%). Entre os homens, a resposta mais citada foi a força do hábito (77%). Além disso, mais da metade dos entrevistados (56%) afirma que pretende participar de “amigo secreto/oculto”.

Os consumidores estão atentos também à forma como a compra de presentes pode afetar o bolso neste fim de ano. Sem esquecer o cenário econômico nacional, cada pesquisado demonstrou interesse em comprar, em média, quatro presentes – mesmo número observado no Natal de 2013.Apesar disso e do interesse em comprar presentes mais caros, 33% disseram que querem gastar menos com presentes que no ano passado – em 2013, esse percentual era de 13%. Outros 40% pretendem gastar a mesma quantia do Natal passado e apenas 27% dos consumidores ouvidos estão dispostos a desembolsar mais neste ano. O economista Fábio Pina explica que a intenção reflete a atual situação econômica que o país vive. “As pessoas estão cautelosas, apesar de não abrirem mão da ceia e dos presentes que são uma tradição”, conclui.

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