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Eleição do Bahia tem oito candidatos à Presidência

Entre os postulantes, oficial da PM, jornalista de 33 anos e o folclórico torcedor Binha de São Caetano.

25 de novembro - 2014 às 10h30
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Ricardo Palmeira e Juliana Lisboa / A Tarde

Dentre oito nomes sairá o novo presidente do Bahia. Na semana passada, seis já eram públicos. Os outros dois, as surpresas do dia, são o educador físico e oficial da Polícia Militar Nelsival Menezes e o empresário e engenheiro civil Olavo Fonseca Filho.  A diferença é que, enquanto o primeiro lança uma candidatura surpreendente, o segundo será o candidato do grupo ABL (Associação Bahia Livre), na chapa que terá como vice o também empresário Fernando Jorge, que atualmente é presidente do Conselho do clube. Uma terceira curiosidade do pleito, marcado para 13 de dezembro, é que  o folclórico torcedor Flávio Alexandre, o Binha de São Caetano, também se candidatou à presidência, conforme havia prometido.

Na sexta-feira, 24, foi o dia final para a inscrição das chapas. E todas esperaram até o último momento para fazê-la. Como esperado, Marcelo Sant'Ana, Antônio Tillemont, Marco Costa, Rui Cordeiro e Ronei Carvalho também foram à sede do clube, em Lauro de Freitas, oficializar suas participações. Dentre os pré-candidatos, a ausência sentida foi a do ex-jogador João Marcelo, que, nos próximos dias, deve oficializar apoio a alguma das outras candidaturas.

Novidade

No entanto, Olavo foi mesmo a grande novidade. Até porque, embora ainda desconhecido de grande parte da torcida, ele possui apoios importantes. Além de Fernando Jorge,  o grupo tem nomes como o de Jorge Maia, autor da ação que gerou a intervenção judicial e a consequente democratização do clube, e o do jornalista Nestor Mendes Júnior, que, originalmente, seria o candidato da ABL. "Fiz parte de um grupo chamado 'Basta', que não era muito conhecido da torcida, mas que tinha reconhecimento interno. Nós sempre tivemos um bom diálogo com a ABL. Nossa ideia é  trazer uma gestão competitiva e empresarial ao Bahia. Precisamos reformular e melhorar a gestão de nosso clube", apresenta-se Olavo Fonseca.

"Nomenclatura de grupos à parte, Olavo vem nos ajudando há muitos anos. Gostamos dele porque é um empresário, como eu, e vai dar um cunho mais profissional à gestão do Bahia. O clube não precisa de radialista e jornalista na presidência neste momento. É com quem a torcida mais se identifica agora, porque eles falam da bola, de futebol. Porém, o que o Bahia mais precisa é de gestão. O futebol vai ser uma consequência da nossa gestão", emenda Fernando Jorge, seu candidato a vice. Já a outra novidade, Nelsival Menezes, tem uma antiga história no Tricolor. Nos anos 70, foi o preparador físico do time heptacampeão baiano. Nos anos 80, foi treinador das divisões de base do clube. Hoje, é professor da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e delegado  de defesa do Conselho Federal dos Direitos Humanos.

Conheça os candidatos (na ordem das fotos acima da esquerda para a direita):

Olavo Fonseca filho


Engenheiro civil e empresário, Olavo ainda é desconhecido do grande público. Porém, tem apoios relevantes, como os de Nestor Mendes Jr., Jorge Maia, Reub Celestino e Virgílio Elísio, além de seu vice, Fernando Jorge.

Marco Costa

Foi diretor de marketing do Bahia entre 2005 e 2008 e ocupou recentemente o cargo de relações públicas da Secopa-BA. Tem apoio de nomes como o de Ricardo Maracajá, neto do ex-presidente Paulo Maracajá.

Nelsival Menezes

Pouco conhecido da torcida, tem no currículo experiência como preparador físico do Bahia nos anos 70 e técnico das divisões de base nos anos 80. É doutor em Ciências da Educação Física e oficial da Polícia Militar.

Antonio Tillemont

É radialista e foi sócio da Antoniu’s, empresa que gere a carreira de jogadores de futebol. Tem como trunfo a experiência e militância de mais de 30 anos no futebol. Foi candidato a presidente nas eleições passadas.

Rui Cordeiro

Assim como Tillemont, também  disputou as eleições passadas. O empresário tem longa história na política do Bahia. Já concorreu em outras duas eleições, contra Marcelo Guimarães e Marcelo Filho.

Ronei Carvalho

É conhecido da torcida por ser o líder da organizada Terror Tricolor. Ronei tem feito duras críticas à gestão atual e se lança como um candidato independente, “vindo das arquibancadas”.  Ronei também é empresário.

Marcelo Sant’Ana

Jornalista  de 33 anos, com MBA em marketing. O mais jovem dos candidatos, é apoiado por  Valton Pessoa, vice-presidente do Bahia, Sidônio Palmeira, assessor da presidência, e pelo grupo Revolução Tricolor.

Binha de São Caetano

É o torcedor mais folclórico do clube e apresenta uma candidatura inusitada. Seu nome  é Flávio Alexandre. Há décadas está presente em todos os jogos do time e vive repetindo o discurso de que o Bahia “é o melhor do mundo”.

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