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Governos federal e estadual discutem construção do Canal do Sertão Baiano

Projeto, orçado em R$6 bilhões, vai promover abastecimento humano, dessedentação animal, fortalecimento da agricultura e incentivo à pecuária.

16 de dezembro - 2014 às 10h08
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ASCOM Casa Civil Bahia

O governo da Bahia pleiteou ao governo federal, através do Ministério da Integração Nacional (MI), recursos para a construção do Canal do Sertão Baiano - CSB, que levará água para abastecimento de 44 municípios no norte do estado. O pleito foi feito durante encontro realizado na manhã desta segunda-feira (15), na Governadoria, destacando a sua importância para a segurança hídrica estadual. Também participaram da reunião o deputado federal e governador eleito, Rui Costa, o secretário estadual e o chefe de gabinete da Casa Civil, Carlos Mello e Bruno Dauster e outros representantes do Estado e governo federal. O projeto do CSB, também conhecido como eixo sul da transposição do Rio São Francisco, está inserido no contexto da convivência com o semiárido.

O projeto, cujo valor total é estimado em R$6 bilhões, vai promover, além do abastecimento humano e dessedentação animal, o fortalecimento da agricultura e o incentivo à pecuária. O pleito é que ele esteja inserido no Plano Nacional de Segurança Hídrica – PNHS, que será construído em parceria com o MI, a Agência Nacional de Águas (ANA) e os governos estaduais. Bruno Dauster destacou a importância do projeto para a população baiana e os benefícios econômicos que ele trará. “Mais do que água, o projeto trará desenvolvimento para a região. O Canal do Sertão Baiano terá, ao todo, 300km de extensão e seus reservatórios abastecerão tanto as áreas urbanas quanto as rurais dos municípios beneficiados”.

Plano Nacional de Segurança Hídrica - Na ocasião, foi apresentado o Plano Nacional de Segurança Hídrica, que pensará a infraestrutura hídrica do Brasil a médio e longo prazo.  O objetivo do Plano é definir as principais intervenções e estratégias de recursos hídricos do país, tanto para abastecimento humano quanto para atividades produtivas.

Segundo o ministro Fernando Teixeira, os governos estaduais terão participação ativa na construção do Plano, que deve durar cerca de 2 anos e vai atender às demandas até 2035. “Os governos vão indicar o que é prioridade em cada estado. Estamos aqui para conhecer as demandas da Bahia”. As obras inseridas no PNHS devem ter natureza estruturante e relevância regional ou abrangência interestadual. 

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