O governador Jaques Wagner recebeu a imprensa, na tarde desta quarta-feira (16), na Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador, e falou sobre a greve da Polícia Militar na Bahia, a ilegalidade do ato e as contrapropostas que devem ser apresentadas ainda hoje aos grevistas, na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Wagner ressaltou que foi surpreendido pela greve já que, de acordo com o petista, as lideranças do movimento romperam com um processo de negociação que já vinha acontecendo há nove meses e a decisão da greve ocorreu de forma unilateral. "Eu tomo minhas decisões e arco com elas. Eles tomaram as deles e arquem com elas", afirmou o governador.
Na oportunidade, Jaques Wagner ainda atribuiu o movimento a questões “políticas eleitorais” já que, segundo ele, os principais líderes da greve são candidatos nas eleições de outubro: o vereador Marco Prisco (PSDB) é pré-candidato a deputado estadual; já o deputado estadual capitão Tadeu (PSB), tenta a reeleição. O Tribunal de Justiça decretou a ilegalidade da greve da PM e as associações envolvidas (Aspra, APPM-BA, AOPM-BA Força Invicta, AOAPM-BA, ABSSO-BA, Dois de Julho) devem pagar multa diária de R$ 50 mil. Já com relação às punições administrativas, o governador enfatizou que a ação dos grevistas pode levar à exoneração.