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Impecável, Brasil conquista seu décimo título de Grand Prix

Precisando vencer por 3 a 0 ou 3 a 1, Seleção Brasileira faz partida magnífica contra as anfitriãs e se consagra decacampeã do torneio.

24 de agosto - 2014 às 09h28
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LANCEPRESS!

A Seleção Brasileira feminina de vôlei venceu o Japão, na manhã deste sábado, por 3 sets a 0, parciais de 25-15, 25-18 e 27-25, em Tóquio, no Japão, no que poderia ser considerada a final do Grand Prix. As japonesas precisaram apenas vencer dois sets para conquistar o inédito título, mas esbarraram no forte e alto bloqueio brasileiro. As atuais bicampeãs olímpicas jogaram de forma impecável tanto na defesa quanto no ataque, o que facilitou a fácil vitória em cima das anfitriãs que estavam invictas na fase final. O Brasil fez uma grande primeira fase quando venceu os nove jogos, perdendo apenas três set. Com um estilo de jogo forte, aproveitando a qualidade de Jaqueline, Fernanda Garay e Sheilla, além de contar, mais uma vez, com uma grande participação da central Thaisa, que foi eleita a melhor jogadora do torneio no ano passado.

Já na fase final, um tropeço logo na primeira partida que poderia ter custado caro. As comandadas do técnico José Roberto Guimarães perderam para Turquia por 3 sets a 2, e conquistaram um ponto importante para a décima conquista do Grand Prix. O grande destaque da Seleção foi a oposto Sheilla com 16 pontos. O que colaborou para a grande atuação para o Brasil foram os erros do Japão. Ao total, foram 29 pontos cedidos pelas anfitriãs, além dos 10 de bloqueio. Pelo lado japonês, destaque para Ishii que fez 10 pontos. Agora, o Brasil volta sua atenção para o Mundial, torneio onde as brasileiras nunca conquistaram um título. A competição será na Itália e começa dia 23 de setembro. A Seleção Brasileira está no grupo B com Sérvia, Turquia, Canadá, Camarões e Bulgária.

O JOGO

O time brasileiro parece que entrou em quadra um pouco ansiosa. Errando a recepção, as japonesas abriram 2 a 0. Mas logo as comandadas do técnico José Roberto Guimarães reagiram com o forte bloqueio e as centrais aproveitando a falta de jogadoras altas na rede do Japão chegando a primeira parada técnica com 8 a 5 a seu favor. Com um estilo de jogo agressivo e com muitas bolas rápidas, o Brasil se manteve a frente do placar com um grande trabalho da levantadora Dani Lins. Assim, a Seleção Brasileira chega à segunda parada técnica com 16 a 11 no placar. Depois disso, foi só manter o ritmo para fechar a parcial em 25-15.

Diferentemente do primeiro set, o segundo começou com um domínio total do Brasil abrindo 5 a 1 e forçando o técnico japonês a pedir o primeiro o tempo antes da parada técnica. Não deu muito certo. O tempo técnico veio com um 8 a 4 a favor do time verde-e-amarelo. Começando a mostrar um certo nervosismo, as japonesas começaram a errar em pontos que não costumam falhar, principalmente na defesa. Fato que fez o técnico do time anfitrião pedir um novo tempo técnico para tentar ajeitar os erros e passar tranquilidade para suas comandadas. E parece ter surtido efeito, pois a vantagem brasileira de seis pontos, caiu para apenas dois com 13 a 11, forçando Zé Roberto a pedir seu primeiro tempo. E no segundo tempo técnico, o time brasileiro chega com três pontos de vantagem (16 a 13) em uma parcial muito equilibrada. E a parada surtiu efeito nas brasileiras, que, novamente, voltaram fortes no bloqueio e mais vibrantes, o que facilitou para fechar o segundo set por 25-18.

O terceiro set começou bem equilibrado. As japonesas voltaram mais focadas e chegaram, pela primeira vez, ao primeiro tempo técnico a frente do placar com um 8 a 7. O Brasil começou a dar sinais de nervosismo ao errar bolas que estava virando com facilidade e o Japão começou a abrir vantagem com três pontos a mais, forçando o técnico José Roberto a pedir seu primeiro tempo na parcial para acertar os erros de suas comandadas. E deu certo. As brasileiras voltaram mais ligadas e deixaram a partida igual no placar com 11 a 11 e chegaram ao segundo tempo técnico novamente a frente do placar com 16 a 14 ao reencontrar a tranquilidade. Vendo o fim da chance de reagir, o técnico japonês pediu um tempo logo após a parada técnica para tentar diminuir o ritmo das brasileiras. E funcionou.

As anfitriãs chegaram a empatar o jogo, mas logo as brasileiras voltaram a impor o ritmo do jogo, abrindo 21 a 19, e forçando o Japão a pedir mais um tempo para tentar sobreviver no set e no jogo. E deu certo. A partida chegou a 24 a 24, e forçou José Roberto a pedir um tempo. E, depois de dois match-points, o Brasil fechou o jogo em 27-25 e é decacampeão.

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