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Incêndio restringe acesso de caminhões ao Porto de Santos

O fogo começou na última quinta-feira (2) e dura mais de 79 horas.

06 de abril - 2015 às 08h21
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Agência Brasil

Com o reforço na equipe do Corpo de Bombeiros, que mobilizou 110 homens e o uso de novos equipamentos, diminuiu neste domingo (5) a extensão do incêndio nos depósitos de álcool e gasolina da empresa Ultracargo, no Terminal da Alemoa, em Santos, litoral paulista. Segundo a corporação, a intensidade das chamas diminuiu e atinge agora três tanques, sendo dois com gasolina e um com álcool anidro. O fogo começou na última quinta-feira (2), às 10h, e dura mais de 79 horas. Na manhã de domingo (5), o Gabinete de Integração, com a participação da prefeitura de Santos e dos governos estadual e federal, decidiu restringir, a partir desta segunda-feira (6), o acesso de caminhões com destino ao Porto de Santos, pois, por causa desse incêndio, continua fechada a alça de acesso ao Viaduto da Alemoa. De acordo com a prefeitura, a medida visa a evitar que a entrada de Santos fique bloqueada. 

A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) ficou encarregada de comunicar a decisão a todos os terminais do porto. A Polícia Rodoviária e a Ecovias, concessionária que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes, farão barreiras de veículos e a Agência de Transporte do Estado de São Paulo comunicará a restrição aos caminhoneiros por meio das placas informativas nas estradas paulistas que dão acesso ao porto. Os caminhões serão retidos pela Polícia Rodoviária no Km 40 da interligação do Sistema Anchieta-Imigrantes, em duas faixas de 8 quilômetros (km), totalizando 16 km. A viagem será permitida apenas aos motoristas com destino ao Guarujá.



Agentes de trânsito estarão distribuídos nos semáforos nas vias próximas à entrada de Santos e também no centro da cidade para orientar os motoristas, alertando que eles evitem trafegar pela Avenida Perimetral do Porto. Para os caminhões que saírem do Porto de Santos em direção a São Paulo, haverá comboios no início da Rua João Pessoa, para liberação gradual até a Martins Fontes e a Via Anchieta. De acordo com a prefeitura de Santos, desde ontem (4), a Ultracargo está transferindo o material de maior risco para tanques isolados dentro do complexo e colocando água nos tanques esvaziados como medida de isolamento para evitar a propagação do fogo. Novos equipamentos estavam previstos para chegar o quanto antes, entre eles dois caminhões autobombas da Petrobras, com maior pressão e capacidade de água, para auxiliarem no combate às chamas. 

No sábado 
(4), os trabalhos passaram a ter o auxílio de três caminhões, oferecidos pelas empresas Basf, Petrobras e Braskem. Cada viatura trabalha de 12 a 15 horas por vez, em esquema alternado. A Petrobras enviou ainda três rebocadores. A Ultracargo também importou um produto chamado cold fire, para aplicação sobre o tanque com álcool anidro. Segundo a empresa, equipamentos cedidos por empresas parceiras e participantes do Plano de Auxílio Mútuo (PAM) estão ajudando nos trabalhos de combate ao fogo.

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