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Líderes da Seleção rechaçam virose como desculpa por eliminação

Miranda, Jefferson e Elias revelam que doença afetou elenco na última quinta, ainda em Santiago, mas se negam a usar problema como causa de tropeço diante do Paraguai.

28 de junho - 2015 às 11h23
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LANCEPRESS!

Além dos pênaltis perdidos por Everton Ribeiro e Douglas Costa, o Brasil tem mais um culpado pelo tropeço diante do Paraguai e, consequentemente, a eliminação precoce nas quartas de final da Copa América do Chile: virose. Apesar de Dunga citar a doença logo depois da partida deste sábado, os líderes do grupo destacaram que o problema não serve como desculpa. – Só dois jogadores do nosso time não pegaram virose. Mas não podemos colocar isso como desculpa. Perdemos para uma equipe sólida. Quando você perde, você não pode falar de virose – declarou o zagueiro e capitão Miranda. - Eu peguei (virose). Todo mundo acordou com dor de cabeça, com moleza no corpo. Isso acabou afetando vários jogadores. Claro que a gente não pode colocar isso como culpa, mas isso, em si, não afetou tanto na partida - complementou o experiente goleiro Jefferson.

Elias também seguiu o discurso dos companheiros, mas explicou também que alguns jogadores sentiram cansaço nos minutos finais do duelo com os paraguaios. - Não sei se prejudicou, mas mais para o final do jogo a gente sentiu um cansaço. Mas isso não interferiu no resultado da partida e muito menos no nosso rendimento. Quase todo da delegação pegou essa virose. Só que isso não serve como desculpa - reforçou o volante, um dos atletas mais experientes do elenco. De acordo com médico Rodrigo Lasmar, a doença afetou boa parte da delegação (jogadores e membros da comissão técnica) na última quarta-feira à noite, ainda em Santiago. O Brasil viajou para Concepción na quinta-feira.

- Nós tivemos alguns jogadores com virose. Isso aconteceu ainda na quinta-feira. Mas todos treinaram na quinta-feira e na sexta-feira. A gente não sabe a questão do desgaste ou da limitação física que eles possam ter sentido, mas todos treinaram normalmente. Todos treinaram e todos estavam em condições de jogar normalmente - explicou.
 


Queda tira Brasil da Copa das Confederações pela primeira vez

A derrota nos pênaltis para o Paraguai trouxe para a Seleção Brasileira um prejuízo ainda maior do que a própria eliminação na Copa América disputada no Chile. A queda precoce fará com que o Brasil não dispute pela primeira vez na história a Copa das Confederações, além de fazer com que a equipe não conte com Neymar nas duas primeiras rodadas das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018.

Diferente do que aconteceu há quatro anos, quando, mesmo com a queda também nas quartas de final para o Paraguai nos pênaltis, o Brasil disputou a Copa das Confederações, desta vez a Seleção não terá o salvo-conduto de ser o país-sede da próxima Copa do Mundo. Desde que começou a ser disputada em 1997, a Seleção sempre esteve presente na competição, onde é o maior vencedor (quatro conquistas) e é o atual tricampeão. A próxima edição será em 2017, na Rússia.

Além de não disputar um importante compromisso um ano antes do próximo Mundial, Dunga já terá um grande problema no pontapé inicial das Eliminatórias Sul-Americanas. Suspenso por quatro jogos na Copa América, Neymar será desfalque nas duas primeiras rodadas do torneio. Caso tivesse chegado ao menos à semifinal, o atacante teria cumprido o gancho todo com os jogos disputados no Chile. Os adversários que o capitão brasileiro não enfrentará serão conhecidos no mês que vem, quando será anunciada a tabela. A Seleção deixa o Chile na manhã deste domingo. O próximo compromisso acontece apenas em setembro, quando o Brasil deve disputar dois amistosos nos Estados Unidos. Para este compromisso, Neymar poderá ser convocado.

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