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Retomada da confiança é o maior desafio do Brasil

Ministro da Fazenda admite aumento ‘temporário’ de impostos. #PraTirarOPéDaLama

16 de maio - 2016 às 11h54
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O Globo

A retomada da confiança é o maior desafio a ser enfrentado pelo Brasil para que a economia volte a andar, afirmou Henrique Meirelles, novo ministro da Fazenda, em entrevista ontem ao “Fantástico”, da TV Globo. Ele frisou que a Previdência é “parte importante do problema” e que as contas para decidir que mudanças serão propostas já estão sendo feitas. Os cortes nos gastos públicos devem ajudar na queda da inflação. Neste primeiro momento, porém, descartou redução no preço da conta de luz, aumento do salário mínimo e queda do desemprego. E ressaltou que pode haver alta temporária de impostos. — Nós temos que fazer com que a economia volte a andar. Temos que fazer com que a produção aumente, as vendas aumentem. Em função disso, que as empresas contratem pessoas. Todos temos pressa, mas para isso precisamos tomar medidas fortes, que de fato façam efeito — disse Meirelles, após afirmar que a situação do país é muito difícil. Entre essas medidas estão os cortes nos gastos já anunciados, com redução no número de ministérios e no funcionalismo.

— Uma série de medidas fortes, de maneira que a população possa olhar e dizer: “está cortando na carne”. No momento em que todo mundo começar a acreditar nisso, todo mundo começa a acreditar que a inflação vai cair — disse, descartando, porém, corte em programas sociais e ressaltando que a redução dos gastos ajuda no combate à inflação. Meirelles reconheceu que o desemprego deve continuar em alta. Mas disse que é importante “as pessoas sentirem que está diminuindo essa velocidade e que vai parar”.

A curto prazo, disse, não há solução fácil para baixar o custo da conta de luz, o que demandaria investimento, tempo e planejamento. O ministro ressaltou que a questão da Previdência é central mas não adiantou propostas de mudanças nas regras: — Estamos exatamente fazendo as contas agora. O dia que nós anunciarmos algo, podem ter a certeza de que vai funcionar. Ele destacou que o governo precisa elevar a arrecadação e admite um aumento “temporário” de impostos. Mas disse que não há decisão sobre a CPMF.

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