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Sesab confirma 1ª morte por vírus H1N1 na Bahia

Outros dois casos foram registrados no estado. Saiba como se prevenir!

04 de novembro - 2014 às 13h43
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Com informações G1 Bahia e site Drauzio Varella

A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) confirmou nesta terça-feira (4) a primeira morte por contaminação do vírus H1N1, conhecida como gripe suína. A vítima, de 27 anos, morava na cidade de Guanambi, no sudoeste baiano, e foi internada no hospital local no dia 10 de outubro. O paciente, identificado como Juarez Oliveira da Silva, morreu no dia 17 de outubro, mas a confirmação da morte pelo vírus H1N1 ocorreu no dia 28 de outubro. Segundo a 30ª Diretoria Regional de Saúde (Dires), após dar entrada no Hospital de Guanambi, o jovem foi transferido em estado grave para o Hospital Geral de Vitória da Conquista, que fica na região, no dia 15 de outubro e morreu dois dias depois do internamento. Ainda de acordo com a 30ª Dires, sediada em Guanambi, o material da vítima foi recolhido para análise em um laboratório de Salvador e o diagnóstico confirmou a contaminação e morte por ação do vírus H1N1 no último dia 28 de outubro.

Ainda segundo a 30ª Dires, o jovem pode ter sido contaminado por contato com pessoas envolvidas em obras de grande porte na região, a exemplo da estrada de ferro e do parque eólico. Ele foi sepultado na cidade de Guanambi, onde morava. O jovem trabalhava em uma marmoraria e apresentava sintomas relacionados a problemas respiratórios ligados a exposição ao pó de mármore. Segundo a Sesab, outros dois casos foram registrados na Bahia em 2014. Um dos pacientes veio de São Paulo com o vírus, mas foi tratado e curado no início do ano. Já o outro caso foi registrado em Salvador e o paciente está sendo tratado e evolui para melhora, segundo informações da secretaria.

Diagnóstico

Existem testes laboratoriais rápidos que revelam se a pessoa foi infectada por algum vírus da gripe. No caso do H1N1, como se trata de uma cepa nova, o resultado demora aproximadamente 15 dias. No entanto, nos Estados Unidos, já foram desenvolvidos “kits” para diagnóstico, que aceleram o processo de identificação do H1N1.

Vacina

A vacina contra a influenza tipo A é feita com o vírus (H1N1) da doença inativo e fracionado. Os efeitos colaterais são insignificantes se comparados com os benefícios que pode trazer na prevenção de uma doença sujeita a complicações graves em muitos casos.

Existe ainda uma vacina com ação trivalente, pois imuniza contra o H1N1e o H3N2 da influenza A e contra o da influenza B.

É bom lembrar que avacina contra gripe sazonal que está sendo distribuída atualmente no Brasil foi preparada a partir de uma seleção de subtipos de vírus que representavam ameaça antes de aparecer o H1N1, uma variante nova de vírus influenza tipo A.

Tratamento

É de extrema importância evitar a automedicação. O uso dos remédios sem orientação médica pode facilitar o aparecimento de cepas resistentes à medicação Os princípios ativos fosfato de oseltamivir e zanamivir, presentes em alguns antigripais (Tamiflu e Relenza) e já utilizados no tratamento da gripe aviária, têm-se mostrado eficazes contra o vírus H1N1, especialmente se ministrados nas primeiras 48 horas, que se seguem ao aparecimento dos sintomas.

Recomendações

Para proteger-se contra a infecção ou evitar a transmissão do vírus, o Center Deseases Control (CDC) recomenda:

* Lavar frequentemente as mãos com bastante água e sabão ou desinfetá-las com produtos à base de álcool;

* Jogar fora os lenços descartáveis usados para cobrir a boca e o nariz, ao tossir ou espirrar;

* Evitar aglomerações e o contato com pessoas doentes;

* Não levar as mãos aos olhos, boca ou nariz depois de ter tocado em objetos de uso coletivo;

* Não compartilhar copos, talheres ou objetos de uso pessoal;

* Suspender, na medida do possível, as viagens para os lugares onde haja casos da doença;

* Procurar assistência médica se surgirem sintomas que possam ser confundidos com os da infecção pelo vírus da influenza tipo A.

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