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Vereadores brigam e trocam acusações em Salvador

Após confusão, sessão foi encerrada e vetos do prefeito ACM Neto que estavam na pauta não foram votados.

13 de novembro - 2014 às 11h47
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Com informações do Correio* / Foto: Metro 1

Os vereadores Léo Prates (DEM) e Marcell Moraes (PV) discutiram na tarde desta quarta-feira (12) na Câmara de Salvador. A briga terminou com Marcell arremessando uma pasta na direção do colega parlamentar. Depois da discussão, a sessão foi encerrada e 9 vetos do prefeito ACM Neto que estavam na pauta não foram votados, ficando para a segunda-feira. Marcell Moraes disse que a discussão começou depois que ele fez um "pronunciamento duro" em relação a uma empresa do primo de Léo Prates. "Ele saiu do âmbito da discussão e pegou uma posição pessoal que foi atacar minha honra como pessoa e fugindo das manifestações que eu coloquei. Lastimável isso. Ele empurrou o microfone pra mim e quando eu estava com a pasta das denúncias eu mandei ele ler, joguei a pasta, ele jogou de volta dizendo que não queria ler", diz o vereador.

Segundo Marcell, Léo jogou o microfone dele e ele só "empurrou" as pastas com as denúncias, já que os dois estavam próximos. "Ele está tentando desfocar", afirma. Apesar do desentendimento, ele diz que o clima "está tranquilo". Já Léo Prates afirma que está recebendo mensagens agressivas de Marcell desde que começou a questionar a comissão especial para o PDDU. Ele diz que antes mesmo da sessão deu entrada na abertura de um processo disciplinar contra o colega por conta disso. "Foi publicada uma formação de comissão e eu perguntei aos líderes se eles foram consultados e eles disseram que não e eu pedi a dissolução dos membros dessa comissão. Aí, a partir daí, ele começou a me atacar. Aí eu rebati e comecei a debater dentro do nível que a sociedade merece, para surpresa minha, ele me atacou, e arremessou um classificador em mim e não me acertou", explica.

Prates diz ainda que não é verdade a versão de Marcell de que a briga começou por conta da citação a um primo dele. "Existem diversas empresas de meus primos que prestam serviços para governo federal, estadual e municipal. Eu fiz questão de elencar os contratos e todos foram ganhos por licitação. O STF trata primo como parente de quarto grau. E nepotismo é até de segundo grau". E provoca: "O Brasil está perdendo um grande talento para Olimpíadas. Antes ele arremessou um tablete e agora arremessou uma pasta".

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