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Fogo amigo: Disputa por votos em Itaetê acirra rivalidade entre petistas

Incidente na cidade da Chapada envolve deputado Marcelino Galo, prefeita Lenise Estrela, “gatunos” e uma “eminência parda”.

25 de agosto - 2014 às 22h30
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Bocão News / Foto: Reprodução

A foto de um muro pintado em Itaetê, Chapada Diamantina, circulou nas redes sociais, nesta segunda-feira (25), com acusações de uma suposta infidelidade partidária do deputado estadual e candidato à reeleição Marcelino Galo (PT), que estaria vinculando sua propaganda eleitoral ao lado de candidatos da chapa oposicionista. Reportagem do Jornal da Chapada publicada hoje informa que o diretório municipal do PT pedirá a expulsão de Galo, por conta da vinculação do nome do petista ao lado de seus adversários. Conforme o portal, o muro teria sido pintado a pedido da prefeita Lenise Estrela, do PSB, ao lado de candidatos do DEM, do PSDB e do PMDB, que integram a coligação contrária ao governo petista nestas eleições.

Entretanto, em contato com o Bocão News, Galo acusa os próprios correligionários de boicotarem sua campanha no município, onde conta com o apoio da prefeita em sua campanha. De acordo com o deputado, o muro nunca foi pintado a mando da gestora porque, ao realizar uma ronda pela cidade, não foi encontrado nenhuma pintura relacionada à foto citada. “É uma articulação sórdida no sentido de caluniar a nossa história. Esse muro não existe. A foto foi criada. Nossa história não merece esse desrespeito”, condenou o parlamentar.

O petista afirmou ainda já conhecer a procedência, do que considera um ‘factóide’, porém não quis informar quem são seus "companheiros", para não atrapalhar o processo de judicialização do caso. “Vamos entrar [com uma ação] na Justiça, pedir o direito de resposta e responsabilizar o jornalismo de aluguel que plantou essa notícia. Já sabemos de onde partiu”, afirmou. Conforme apurou a reportagem, a legenda pode solicitar a expulsão de um dos seus membros desde que se constitua uma comissão de ética para apurar o caso, o que não deve tomar tanta atenção dos dirigentes petistas na Bahia em pleno período eleitoral.

O caso segue cercado de mistérios, mas não é preciso ser nenhum Sherlock Holmes para deduzir a existência de alguns "gatunos" e de uma "eminência parda".

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