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Galvani ameaça abandonar Irecê

Empresa de mineração, que gera mais de 200 empregos diretos na cidade, depende de nova matéria-prima para não interromper a produção da unidade.

02 de abril - 2014 às 20h36
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Foto: Sertão Baiano

Nesta quarta-feira (02), o gerente de Mineração da Galvani Irecê, Juan Galhardo Pereira, trouxe à tona a informação de que as reservas do principal material extraído no solo do município estão quase no fim. Sem a matéria-prima que garante a operacionalidade da empresa, a unidade local pode até fechar as portas. Outro empecilho apontado é a baixa capacidade dos reservatórios de água, elemento fundamental na cadeia produtiva. Além da mineração, a Galvani atua nas áreas da indústria, comércio e serviços. O grupo tem unidades distribuídas em São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Mato Grosso, Sergipe e Ceará e fatura aproximadamente R$ 720 milhões por ano. Apenas em Irecê, são 200 empregos diretos.

Entretanto, há uma “luz no fim do túnel”: um novo elemento foi encontrado nos campos ireceenses, o que pode dar uma sobrevida a unidade local. Mas, a decisão final depende de estudos técnicos, que vão apontar a quantidade disponível, a aplicabilidade e o potencial econômico. Quanto à água, um acordo com a Embasa pode ser a solução. Nos bastidores do poder, fala-se que a empresa barganha incentivos fiscais. Resta saber se o poder público municipal terá “cacife” e visão estratégica para atender a demanda. Caso haja viabilidade, a Galvani poderá investir mais R$ 40 milhões na Unidade de Mineração de Irecê e prolongar a permanência na cidade.

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