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Polícia localiza jovem desaparecida em Mata de São João

Beatriz de Jesus da Silva foi torturada e questionada sobre paradeiro de ex-namorado. Entenda o caso!

10 de dezembro - 2014 às 08h47
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A Tarde / Foto: Mais Região

A Polícia Civil de Mata de São João localizou na tarde desta terça-feira, 9, Beatriz de Jesus da Silva. A garota estava desaparecida desde o último domingo, 7, ao sair de casa para fazer uma prova de concurso público e segundo o padrasto, havia sido sequestrada. De acordo com informações do investigador da Polícia Civil, Romualdo Alves, a jovem foi encontrada por volta das 13h, na Estrada da Cascalheira, em Camaçari. Às 13h30 ela foi conduzida à delegacia, juntamente com familiares, para prestar esclarecimentos sobre o ocorrido. Segundo o padrasto de Beatriz, Antônio Lima, a jovem havia sido sequestrada no centro da cidade por três homens que a levaram para um cativeiro na estrada de Cascalheira. A garota contou à família que não se alimentava desde domingo.

Ainda segundo informações do padrasto, os homens saíram do local na manhã desta terça, e ao perceber que estava sozinha, Beatriz forçou a porta e conseguiu escapar andando pela estrada. Ela foi avistada por um motorista da cidade, que a reconheceu e entrou em contato com  a polícia. A garota foi encontrada com aparentes cortes de estilete nos braços, que de acordo o padrasto, foram feitos pelos supostos sequestradores.

Motivação

Beatriz declarou que foi torturada, e que não sabe por que foi sequestrada. "Eles não me perguntaram nada, só me cortaram", garante a estudante, mostrando alguns arranhões nos braços, costas, barriga e pernas. Embora ela negue saber a motivação do crime, em nota, a Polícia Civil afirmou que ela declarou ao titular da delegacia de Mata de São João, Fábio de Melo Nobre, que a todo instante os homens perguntavam sobre o paradeiro de  seu ex-namorado, Luciano Joaquim West, e do parceiro dele,  conhecido como Júnior.

Ainda segundo a nota, ambos têm envolvimento com tráfico de drogas e roubos de carros. Beatriz disse que o namoro durou dois anos, mas falou que não sabia que Luciano cometia crimes. "Estava em um casebre de madeira, só tinha um quarto e uma sala. Estava presa no quarto, aí aproveitei que eles saíram e fugi. Andei muito, andei em linha reta e cheguei na Cascalheira", diz a jovem, revelando que temeu ser pega pelos bandidos.

Abordagem

A estudante afirmou que foi abordada  quando se dirigia ao Colégio Municipal Monsenhor Barbosa, naquele município, onde faria o concurso da prefeitura. "Fui comprar água, mas não achei e, quando estava voltando, um carro parou do meu lado, pensei que iam perguntar sobre o concurso. Eles me empurram para dentro do carro", diz Beatriz. Clique AQUI e leia matéria relacionada!

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